Como realmente se vestiam as pessoas no século XVIII

Cenas da novela Chica da Silva de 1996, uma novela cuja história se passa no século XVIII. Era assim que as pessoas comum realmente se vestiam no século XVIII.

O século XVIII é o período compreendido entre os anos de 1700 até 1800, e quando se fala neste século logo vem em nossas mentes aquelas mulheres usando aqueles grandes vestidos balões, maquiagens brancas na cara, perucas, entre outros adornos e homens também com perucas, com maquiagens branca na cara, casacos compridos e floridos, e aquelas meias nas canelas e toda aquela pompa. E devido aos filmes, novelas, entre outros conteúdos audiovisuais que retratam aquela época a gente tendem a pensar que as pessoas naquela época realmente se vestiam assim.

Mas como é sempre bom pensar e refletir, ainda mais quando se procura conhecimento e tem um certo conhecimento da realidade social das pessoas do dia a dia, a gente começa a realmente se perguntar: As pessoas no século XVIII realmente se vestiam daquela forma?

E porque estou fazendo este questionamento? Hora é muito simples, pois se em 1820, 95% da população mundial era pobre, agora imagina em 1750? E olhando bem a realidade daquela época e levando em conta que a grande maioria da população mundial naquela época morava no campo, pois somente a partir dos anos 1900 é que as pessoas começaram a migrar em massa para a área urbana. A gente começa a perceber que a realidade do povo naquela época era bem diferente.

E a verdade é que somente a elite daquela época se vestiam como mostrado nos filmes. Mas então como o povo naquela época realmente se vestiam?

Pois então... Como a elite, as classe dominantes, enfim, pessoas com grande poder de influência como a própria elite tem a capacidade de influenciar as massas, as pessoas naquela época se vestiam semelhante as pessoas da elite mesmo, porém adaptados com sua realidade. E vou citar aqui um exemplo dos homens daquela época:

Como era somente os homens da elite que usavam perucas, maquiagens brancas no rosto, aquelas meias branquinhas na perna, e casados compridos e floridos. Os homens pobres, os homens comuns como tinham esses homens como influencia se vestiam parecidos, porém de uma forma adaptada a sua realidade social como por exemplo: Como era comum os homens usarem cabelos grandes naquela época, mas os homens da elite usavam perucas e amarravam elas, os homens pobres por não terem condições de comprar uma peruca, apenas deixavam os cabelos crescer e amarravam. Com relação a maquiagem no rosto, provavelmente os homens pobres já não usavam, por condições financeiras e por trabalhar ralado no campo. Quanto aos casacos floridos e longos, os homens pobres até usavam casacos longos, mas muito provavelmente usavam casacos com cores sóbrias, como preto ou azul marinho por exemplo. E com relação as elegantes meias compridas e branquinhas, como o homem pobre vivia no campo, muito provavelmente ele usava botas. Já as mulheres pobres, elas usavam provavelmente vestidos com cores mais sóbrias menos volumosos, já que elas trabalhavam também, nada de maquiagem também devido aso esforços do dia a dia e usavam cabelos naturais.

Então a realidade das pessoas e como elas viviam no século XVIII era diferente do que mostrado nos filmes, novelas e séries. É claro que isso pode não parecer tão importante assim, mas não deixa de ser importante, pois a mídia está aí por todo lugar, e filmes e produções desse tipo geralmente não retratam a realidade completa, por isso é sempre bom buscar conhecimento.

Início - Começo de tudo

Bem.. Primeiramente gostaria de agradecer a todos vocês pela visita ao nosso site. E sem delongas e milongas, vamos direto ao ponto...

O Instituto Conhecere foi fundado por mim, Keven Gomes, em 30 de janeiro de 2023, e faz parte da empresa Charme e Capricho e Cia. Como sempre gostei de conhecimentos gerais, a dois anos atrás fundei o jornal O Correio do Capricho, onde além de publicar notícias, artigos, informações e etc. publico também assuntos de conhecimentos gerais. 

Porém como O Correio do Capricho é um jornal onde é publicado tudo quanto é tipo de assunto, me vi na necessidade de fundar uma instituição própria e dedicada apenas para o conhecimento, em especial os conhecimentos gerais. Pois nosso instituto será focado em conhecimentos como: História, Sociologia, Filosofia e Geografia, onde abordaremos diversos assuntos pertinentes a essas áreas.

E do mais, encerro por aqui nossa apresentação, muito obrigado pela visita de vocês, voltem sempre e participem aqui em nosso site nos enviando mensagens, comentários e compartilhando nossos artigos e espalhando conhecimentos.

ATT:. Keven Gomes - Presidente do Instituto Conhecere - 30 de janeiro de 2023.

Hoje na História - Adolf Hitler se torna chanceler e chega ao poder

 

A história não é brincadeira não, e um fato histórico que praticamente mudou muita coisa na história do mundo começou a exatos 90 anos atrás. Em 30 de janeiro de 1933, Adolf Hitler era nomeado chanceler {Primeiro Ministro} da Alemanha e com isso ele e seu partido Nazista chegava ao poder, porém só teve seu poder consolidado 1 ano e meio depois, quando em agosto de 1934 faleceu o então presidente da Alemanha, Paul Von Hindenburg, e com isso Hitler preferiu unir os cargos de chanceler e presidente criando o cargo que ele deu o nome de "Fuhrer" {Líder - E ainda dizem que Líder é melhor que Chefe, hahaha}. Mas antes disso tudo teve os primórdios e vamos a eles:

Como tudo começou:

A princípio em novembro de 1918 foi proclamada a República na Alemanha em meio as enorme confusão e caos que gerou o fim da Primeira Guerra Mundial, já que a Alemanha foi um dos países que perderam essa guerra. Logo em seguida devido também as pesadas imposições do Tratado de Versalhes, onde a Alemanha teve que pagar uma pesada indenização de guerra aos países vencedores, a economia do país foi as ruínas. Mas alguns anos depois começou a se recuperar aos poucos, até que...

Em outubro de 1929 acontece a grande crise daquele ano, que começou nos Estados Unidos e afetou muitos países do mundo inteiro, como o próprio Estados Unidos, a Inglaterra, a Alemanha, entre outros países e também alguns respingos no Brasil. Com essa crise a Alemanha mergulhou de vez no caos e chegou a ter em 1932 cerca de 44% de sua população desempregada.

E como em toda crise tem os "Salvadores da pátria", os Nazistas que já estavam querendo chegar ao poder a alguns anos e tentaram até chegar lá com um fracassado golpe de estado em novembro de 1923 estava a essa altura do campeonato em 1932 digamos que bem posicionados, pois eles se declaravam a "salvação" da Alemanha, além de forte oposição aos comunistas {Caramba, ninguém gosta de comunistas em, hahaha}.

Mas embora o Partido Nazista estava bem na fita, o presidente Hindenburg não queria nomear Hitler como o novo chanceler, porém como ele não teve outra alternativa, já que o chanceler anterior não aguentou a pressão e renunciou, e a Alemanha estava num caos, ele acabou por nomear Hitler como novo chanceler e 30 de janeiro de 1933. Começa ali a subida de poder dos Nazistas e seus planos logo em seguida começaram a ser postos em práticas. Alguns judeus já percebendo que o bagulho estava louco já meteram o pé e vazaram da Alemanha.

Com a morte de Hindenburg em 1934, Hitler ocupa o cargo de presidente da Alemanha, mas não nomeia nenhum chanceler, ocupando ele os dois cargos onde ele acabou criando o cargo de Fuher. Logo em seguida ele começou a por em práticas seus planos maquiavélicos, embora por um outro lado ele conseguiu fazer a economia alemã crescer rapidamente, fazendo da Alemanha no fim dos anos 30 a segunda ou se não me engano a maior potência do mundo, tanto economicamente, quanto também militarmente.

Mas seu insano Fuher, Adolf Hitler começou a Segunda Guerra Mundial, onde o resto todo mundo já sabe o que aconteceu depois.

Como uma empresa conseguiu colonizar um país inteiro?

Cena do filme O Motim, lançado em 2005 e estrelado pelos atores Amir Khan, Tobey Sthefens, Rani Mukherji e Ameesha Patel. E conta a história da famosa Revolta dos Cipaios, ocorrida em 1857.

A história que contarei aqui é real, e tudo começou a 266 anos atrás, e precisamente na Índia, na região do que é hoje a Bengala Ocidental, território este que faz parte da Índia atualmente e que se não me engano é um dos estados da Índia atualmente.

Eu estou falando da Índia e da empresa Companhia Britânica das Índias Orientais, e que se não me engano é considerada a primeira multinacional do mundo e também foi uma das empresas mais ricas da história... E também de sua época. E vamos então por parte:

Primeiro temos que entender que lá naquela época, em 1757 boa parte do mundo inteiro era digamos que "terra de ninguém". Ou seja, não existia organizações internacionais como ONU, OTAN, entre várias outras organizações internacionais que fazem mediações de conflitos, impedem conflitos. O que quero dizer é que se hoje em dia um país invade outro país, ou até mesmo alguém ou uma empresa poderosa se apodera de um território, sofrerá sanções, boicotes, entre outras formas de ataques e condenações. Mas em 1757 as coisas não era assim.

E naquele ano a Índia era na verdade um pequeno continente formado por uma grande quantidade de reinos independentes, um dos quais eram o Império Mogol que até a década de 1710 chegou a compreender praticamente toda a Índia {Menos o extremo sul}, o Paquistão e partes do Afeganistão. Porém depois da morte de seu último grande imperador, Aurangzeb em 1707 o Império Mogol entrou em uma grande decadência formada por guerras de sucessão, revoltas internas devido as intolerâncias de Aurangzeb contra povos de outras religiões que não fossem islâmicos, entre outros problemas. 

E a partir da década de 1720 o Império Mogol se desintegrou de forma rápida, sendo na década de 1750 apenas um pequeno reino entre os vários outros reinos que se formaram em seu em torno e por toda a Índia. E um desses vários reinos era o Reino de Bengala, que ficava no nordeste da Índia.

A Companhia das Índias Orientais já fazia comércio por toda a Índia havia cerca de 150 anos e tudo começou quando o nababo {Rei} de Bengala se apoderou de propriedades da companhia, o que causou um ataque da companhia contra esse ato.

A Companhia Britânica das Índias Orientais como disse era uma empresa muito grande e rica, cujos governantes eram acionistas britânicos. Essa empresa com o passar do tempo foi se estabelecendo na Índia, e como naquela época o mundo era digamos que "terra de ninguém", a companhia começou a formar exércitos próprios, o que seria praticamente proibido uma empresa fazer isso em boa parte ou todos os países do mundo {Pelo menos no Brasil segundo nossa constituição é proibido um cidadão montar uma força paramilitar}.

E com poder e dinheiro a Companhia Britânica das Índias Orientais foi ao ataque e enfrentou o rei de Bengala, mas com a ajuda do general do exército bengalês, Mir Jafar, que traiu seu rei e Siraj Ud Daulah e se aliou aos britânicos, e com isso a companhia saiu vitoriosa na famosa Batalha de Plassey em 23 de junho de 1757.

Mir Jafar mandou executar Siraj Ud Daulah e os britânicos o colocaram como novo rei de Bengala, porém Mir Jafar foi apenas uma marionete dos britânicos, já que a partir de agora o Reino de Bengala através da Companhia Britânica das Índias Orientais era um colônia britânica.

E a empresa tomou gosto pelas conquistas e com o passar do tempo ela foi conquistando cada vez mais territórios na Índia com seu exército que era também formado muitas vezes por indianos, que recebiam salários e eram conhecidos como Cipaios. Tanto que em 1857 quando houve a primeira tentativa de independência da Índia, essa tentativa que ficou conhecida como Revolta dos Cipaios era formada por soldados indianos da Companhia Britânica das Índias Orientais que estavam desconfiados dos britânicos devido as intromissões britânicas em suas culturas, e o estopim foi uma grande desconfiança de que os novos rifles adquiridos pela companhia e que seria usados pelos soldados indianos continham substância de banha de vaca {Abominável para os hindus} e banha de porco {Abominável para os islâmicos} e os soldados indianos da companhia, assim como grande parte dos indianos eram hindus e islâmicos. E isso também além de outras questões como a profecia de que quando o domínio britânico na Índia completar 100 anos {Que seria em 1857, já que o domínio britânico começou em 1757} iria chegar ao fim.

E de fato quase chegou, mas não chegou. Porém a revolta surtiu efeito, pois a companhia foi extinta e o governo britânico assumiu diretamente o controle da Índia, que a esta altura já tinha um enorme território de 4 milhões de km2, que incluía também a Birmânia {Atual Miammar} resultado dos 100 anos de conquistas de territórios na região por parte da companhia. Após a revolta, a extinção da companhia e essas mudanças todas foi permitido também com o passar do tempo a participação dos indianos na administração da Índia.

Mas a independência completa veio mesmo 90 anos depois, em 1947 e em grande parte também devido aos esforços do grande líder Mahatma Gandhi, um dos líderes indianos mais conhecidos e respeitados do mundo e um símbolo dos protestos pacíficos.

Colossos do Passado - Império Otomano, grande e duradouro...

E mais um capítulo da série Colossos do Passado, iremos falar de um grande império, e que além de grande ele foi também bem longevo, tendo durado cerca de 623 anos, mais até do que o Império Romano, que durou cerca 503 anos.

O Império Otomano começou em 1299, quando este império que ainda era um pequeno reino conhecido por Beilhique, nome este que eram dados aos reinos turcos na região da Anatólia, atual Turquia. Pois bem... Entre os séculos XI e XIII existiam na região da Anatólia uma porrada de pequenos reinos turcos, e um deles que deu origem ao Império Otomano teve sua independência conquistada em 1299 pelo rei Osman. O reino inicialmente se chamava Estado Otomano, que em turco era Devlet Allyee, que traduzido literalmente era o português significa "Estado Sublime".

Com o passar do tempo este pequeno reino foi conquistando outros pequenos reinos ali em volta e foi crescendo cada vez mais. Até depois de algumas décadas ele recebeu o nome em turco "Devlet Allyee Osmanyee", que traduzido para o português significa "Estado Sublime Otomano". O último nome foi em homenagem a Osman, o fundador do Império.

O tempo passou e o Império Otomano foi crescendo cada vez mais, até que em maio de 1453 ele conseguiu realizar uma de suas maiores conquistas, ou talvez a maior de sua conquista, que foi grande não pelo território conquistado, pois afinal de contas era apenas uma cidade. Mas o grande feito dessa conquista foi a simbologia por trás, tanto que a conquista desta cidade marca historicamente o fim da idade média, o fim do Império Bizantino e também o "fim" definitivo do Império Romano, já que o Império Bizantino foi apenas uma continuação do Império Romano.

Eu estou falando da conquista de Constantinopla, que era a maior e mais rica cidade do mundo nesta época, a única cidade do mundo que se estende por dois continentes {Europa e Ásia} além também de ser a capital do outrora glorioso Império Bizantino, embora nesta época o Império Bizantino já havia sido reduzido a apenas o território de Constantinopla e alguns pequeninos territórios na Grécia.

A conquista de Constantinopla fez o Império Otomano ser respeitado pelos outros países em volta, fez dele o Império mais poderoso do mundo durante os próximos séculos, além também de adquirir o monopólio das rotas de comércio para as Índias, fato esse que fez com que algumas décadas depois os europeus que mantinham comércio com as Índias procurassem através do mar outra rota para chegar as Índias e acabaram por descobrir a América em 1492. Mas em 1498 os europeus através do portugueses liderados por Vasco da Gama finalmente conseguiram chegar nas Índias.

O Império Otomano continuou com seu poder e influência a todo vapor e conquistando mais reinos e territórios, como a Grécia em 1460, a Romênia em 1463, o Egito em 1517, a Argélia em 1517, o Iraque em 1534, a Líbia em 1551, entre outros. O que fez também ele ser todo poderoso durante este período, tendo até se envolvido numa guerra que envolveu até o papa em 1571.

Mas... assim como outros países que tiveram seu tempo de glória, poder e influência, no século XVIII o Império Otomano se manteve estagnado e meio que parou no tempo, e já começou o século XIX perdendo o Egito por um breve período para a França por conta das campanhas de Napoleão Bonaparte no Oriente Médio.

Mas as perdas não pararam por aí não. Em 1821 a Grécia declara sua independência e a partir daí inicia-se uma guerra de independência que duraria até 1832, quando após o apoio das potências europeias de então, a Grécia consegue de vez o reconhecimento de sua independência por parte do Império Otomano.

E também houve a perda da Argélia para a França em 1830, seguido décadas depois pelas perdas da Tunísia em 1881, do Egito em 1882 e mais perdas anos depois. Também durante o século XIX, século este marcado por grandes transformações em vários aspectos da sociedade, o Império Otomano procurou se inovar neste século e passar por uma reformulação, que se não me engano buscava se parecer mais com os países europeus, já que nesta época eram as potência europeias, principalmente a Inglaterra e a França que detinham a hegemonia mundial.

Já no século XX o Império Otomano enfrentou alguns conflitos, como as guerras dos Balcãs, onde enfrentou alguns reinos europeus próximos de suas fronteiras. Também enfrentou uma guerra com o Reino da Itália onde perdeu a Líbia para este em 1912, e por fim a guerra mais desastrosa para o Império: A primeira Guerra Mundial. Esta guerra foi um desastre para o Império Otomano e no final desta guerra em 1918, o Império saiu derrotado junto com seus aliados e teve tempos depois que pagar um castigo, que foi o seu desmembramento em vários territórios inicialmente administrados pela Inglaterra e França no começo, e também outros territórios que se tornaram independentes ou que foram entregues a outros países.

Por fim o que restou do Império Otomano foi fundada a atual República da Turquia em 1923. E hoje a Turquia é um dos países mais importantes da região do Oriente Médio e também da Europa, com uma grande população e um legado cultural que em parte vem também dos tempos do Império Otomano.

Hoje na História - A libertação de Auschwitz

Hoje é um dia que o mundo inteiro para lembrar a libertação do campo de concentração de Auschwitz, o maior de todos os campos de concentração que existiram dentro dos territórios controlados e invadidos pelos Nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Tudo acontece quando em 27 de janeiro de 1945, quando a Segunda Guerra na Europa estava próxima do fim e os exércitos aliados já estavam em direção a Alemanha, tropas do exército soviético descobriram o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.

Quando chegaram lá os soldados soviéticos, que libertaram o campo de concentração encontraram prisioneiros em péssimas condições {Os que sobreviveram} e também prisioneiros mortos. Ao todo foram mais ou menos 3 milhões de pessoas mortas no campo de concentração de Auschwitz, dos quais 1 milhão eram de judeus.

Outros campos de concentração foram descobertos com o passar do tempo, e já no fim de 1945 os principais líderes nazistas foram julgados e condenados no fim de 1946. A maioria foram condenados  a pena de morte por enforcamento. Houve também o julgamento de muitos soldados, guardas, entre outras pessoas que colaboraram com os nazistas nos campos de concentração.

E desde então, todo dia 27 de janeiro é lembrado a data onde aconteceu a libertação do campo de concentração de Auschwitz, em memória e em homenagem as vítimas.

Colossos do Passado - Império Bizantino... Mil anos de explendor

Como todos já sabem, criamos recentemente a série Colossos do Passado, onde falaremos aqui sobre todas as potências mundiais que existiram ao longo da civilização até os dias atuais. E foram várias, e começamos por ordem histórica, falando sobre a primeira, que foi o Egito, depois a segunda, que foi o Império Romano. E nesse capítulo será o Império Bizantino, que foi a terceira potência mundial, e que durou cerca de mil anos. Então confira:

O começo de tudo

O Império Bizantino ele era na verdade uma espécie de continuação do Império Romano, porém com tradições gregas, diferente do Império Romano clássico, que era de tradição romana. Tanto que o nome real mesmo do Império Bizantino era "Império Romano", sim isso mesmo que você leu. O nome "Império Bizantino" é um nome muito posterior dado pelos historiadores para se referirem a esse novo período do Império Romano que se deu após a queda do Império Romano clássico, que aconteceu no ano de 476 D.C. Pois o Império Bizantino se caracterizou por tradições mais gregas, e seu nome "Bizantino" é uma alusão a antiga vila de Bizâncio, uma vila muito antiga fundada por colonos gregos no Estreito de Bósforo {Divisa entre Europa e Ásia, na atual Turquia} no ano de 615 A.C. E então, muitos séculos depois, no ano de 330 o imperador romano Constantino resolveu transferir a capital do Império Romano e construir uma nova capital, e ele escolheu a vila de Bizâncio para construir a nova capital em cima desta vila. E a nova capital recebeu tempos depois o nome de Constantinopla, em homenagem a Constantino. Atualmente Constantinopla se chama Istambul e é uma das maiores cidades do mundo e é a única cidade que possui territórios em dois continentes, que no caso é a Europa e Ásia. E foi devido a seu antigo nome de sua capital, Bizâncio que o Império Romano a partir de 476 D.C. passou a ser chamado de Império Bizantino pelos historiadores muito tempo depois.

E voltando agora a falar sobre este Império, em 330 D.C., como muitos já sabem, a capital do Império Romano foi transferida para a recém construída Constantinopla, e a partir daí todo centro de decisões e hegemonia do Império se concentrou nesta cidade. Porém Roma ainda continuou tendo certa influência, pois afinal de contas já era uma grande cidade e foi capital imperial por séculos. E as diferenças começaram a surgir, e não só politicamente, mas na parte religiosa, pois a Igreja começou a ter digamos que duas lideranças, uma em Roma e outra em Constantinopla, e séculos depois, no ano de 1054 houve a cisão da Igreja dando origem a Igreja oriental ou Igreja Ortodoxa, cuja sede até hoje é em Constantinopla, que por sinal se chama Istambul.

Foi então que no ano de 395 D.C., o Império Romano foi dividido internamente em dois lados, um lado ocidental e um lado oriental. O lado ocidental passou a ter como capital a cidade de Roma e o lado oriental passou a ter como capital a cidade de Constantinopla. O Império foi dividido para os herdeiros do imperador Teodósio, que por sinal foi o mesmo que reconheceu a Igreja como a religião oficial do Império Romano.

Mas...  em 476 D.C. a parte ocidental do Império chega ao fim, quando o líder germânico Odoacro chega, derruba tudo, incluindo o último imperador, Rômulo Augusto e se auto declara Rei da então província da Itália {Lembrando galera, a Itália nessa época era uma província romana}.

O Império oriental que passou a ser conhecido como Império Bizantino continua de pé, e floresce durante cerca de mil anos. Ele teve uma significativa influência e sua capital era a mais rica do mundo. E além disso esse Império controlava as rotas comerciais para as Índias. Outro fato importante para a Cristandade, é que o Império Bizantino também deteve a expansão islâmica para a Europa, porém durante alguns séculos a partir do século XI, ele começou a perder território para os diversos reinos islâmicos que surgiria em sua volta. Um deles que surgiu ali pertinho cresceu tanto que se transformou na nova potência mundial e praticamente a sucessora do Império Bizantino, e seu nome: Império Otomano, que terá sua história contada no próximo capítulo, pois foi também uma potência mundial durante um certo período.

E continuando sobre o Império Bizantino, além dele ter tido muito poder durante um bom tempo, ele também deteve uma grande influência que perdurou por muito tempo mesmo depois de seu fim. E um exemplo disso é que o Império Russo chegou a ser considerar a "Terceira Roma" {Pois a primeira Roma seria o Império Romano e a segunda Roma seria o Império Bizantino}, o Império Russo chegou a se considerar o sucessor do Império Bizantino, tanto que o brasão de armas do Império Russo foi inspirado no brasão do Império Bizantino e seu título imperial "Czar" foi inspirado no nome "César" um grande líder da Roma Antiga, cujo nome chegou a ser sinônimo de Imperador.

Atualmente os países que eram territórios do Império Bizantino são: Grécia, Bulgária, Romênia, Turquia, Síria, Líbano, Israel, Jordânia, Palestina entre vários outros. E se não me engano o Egito e também por um certo período a Itália chegou a fazer parte do Império Bizantino.

Hoje na História - É fundado o Orkut, rede social que encantou os brasileiros

Como era um perfil típico do Orkut. O rapaz da foto é o fundador do Orkut.

Há exatos 19 anos atrás, num sábado dia 24 de janeiro de 2004 {Eu lembro desse dia, hahaha e morava em Blumenau} era fundado o Orkut, a rede social que encantou os brasileiros.

No início, o Orkut era disponível apenas nos Estados Unidos, mas pouco tempo depois começou a atuar em outros países, e em cerca de dois anos ela já era super popular no Brasil, e também na Índia. O fundador do Orkut era um engenheiro turco que trabalhava para o Google e ele se chama Orkut {O sobrenome dele eu sei, mas é difícil de escrever, hehehe}.

Como disse antes, em cerca de dois anos o Orkut já era super popular no Brasil e crescia cada vez mais. E numa época onde não existia ainda smartphone, a galera acessava o Orkut somente pelo computador de mesa, e quem não tinha o privilégio de ter um computador em casa ia para as famosas lan houses, eeeh nostalgia, hahaha.

E embora extremamente popular, principalmente entre os jovens, eu demorei e muito para criar um perfil no Orkut pra mim. Lembro que criei meu perfil no Orkut no dia 7 de outubro de 2009, e quem criou pra mim foi minha irmã, porque eu nem sabia mexer, hahaha. Mas eu consegui pegar uma fase boa do Orkut ainda, e também dos blogs diga-se de passagem. E 2010 foi o último de fase boa tanto do Orkut quanto dos blogs, pois em 2011 tudo começa a mudar aos poucos.

Em 2012 ocorre a ascensão do Facebook no Brasil e também ascensão do celular smartphone, e tanto o Orkut quanto os blogs começam a perder muita popularidade. Os blogs perderam popularidade no que se refere a comentários, pois lembro que até 2010 as pessoas costumavam comentar muito nos blogs, ou seja, tinha aquela interação. E hoje em dia já não tem mais essa interação. Já o Orkut foi perdendo de vez a popularidade, e o povo foi migrando para o Facebook.

E a popularidade do Orkut foi tão grande, que se não me engano sua sede foi transferida para o Brasil. Eu lembro que uma coisa que era bem popular no Orkut era as comunidades, aqueles depoimentos que dava pra fazer para um amigo, além também da famosa página de recados. Mas como disse antes, em 2011 o Orkut começou a perder popularidade, e lembro até que nesse ano o Orkut até fez uma mudança em seu visual e configuração, mas não vingou. E em 2012 o Orkut perdeu de vez sua popularidade para o Facebook.

O Orkut resistiu até 30 de setembro de 2014, quando foi encerrado oficialmente nesta data, após 10 anos de existência, dos quais foram oito anos de sucesso.

Hoje em dia quem detém a popularidade nas redes sociais é o Facebook, porém o Facebook andou se achando muito nos  últimos anos, cheio de frescuras onde as vezes até uma frase escrita a pessoa é bloqueada ou recebe uma advertência. E talvez se continuar assim o Facebook vai cair em sua própria arrogância, pois uma coisa que eu tenho notado é que de 2021 para cá o Facebook perdeu bastante interação entre as pessoas. Ou seja... Mesmo pessoas que tem muitos amigos em seu perfil no Facebook e mesmo sendo fotogênicas, quando postam fotos essas fotos tem em média 5, 10 e no máximo 15 curtidas, mesmo muitas vezes a pessoa tendo 2 ou 3 mil amigos em seu perfil no Facebook.

E há vários anos atrás até mesmo uma pessoa com 400 amigos no Facebook conseguia ter 30, 40 e até 50 curtidas em uma foto. Hoje em dia isso é raridade no Facebook, e fora ainda o número de pessoas que estão entrando menos no Facebook.

Mas voltando ao Orkut aqui, hoje o Orkut completaria 19 anos de fundação se ainda existisse, e esses tempos atrás até houve umas notícias de que o Orkut poderia voltar, mas por enquanto está só na imaginação.

Efemérides - Há 20 anos morria o rapper Sabotage

Quem é fã de rap, e ainda mais de rap nacional e tem no mínimo uns 35 anos de idade já deve ter ouvido falar de Sabotage, um cantor de rap de São Paulo que infelizmente partiu a exatos 20 anos atrás como consequência de ter se envolvido no mundo do crime no passado.

Sabotage nasceu em São Paulo e morou em um bairro de periferia. Infelizmente ele acabou entrando no mundo do crime quando era jovem. Mas ele saiu dessa vida tempos depois e começou a cantar rap. Suas músicas logo foi se tornando popular e ele foi ficando famoso. Mas infelizmente como consequências de ter participado mundo do crime e talvez tenha sido por vingança, ele foi assassinado em um ponto de ônibus em 20 de janeiro de 2003, pouco tempo antes de completar 30 anos de idade. Seu assassino foi depois identificado, preso e condenado a 14 anos de prisão.

A primeira vez que ouvi falar de Sabotage acho que tem uns 3 anos atrás, e foi através de uma prima que falou dele pra mim num churrasco em família. E ao chegar em casa fui pesquisar sobre ele e conheci sua história.

Comportamento - De onde veio o hábito de não usar barba em muitos homens e até em culturas?

Já fiz um artigo aqui a muito tempo dizendo o porque existe essa cultura de que homens usam cabelos curtos e mulheres cabelos compridos. E isso é praticamente em todas as culturas, e mesmo naquelas culturas em que homens usam cabelos um pouco mais longos, ainda assim as mulheres usam cabelos bem mais longos. E de forma resumida aqui, isso se deve a praticidade de a milhares de anos atrás, pois homens iam para guerras, caça e etc., e os cabelos grandes atrapalham, embora tinham tribos em que os homens faziam tranças, mas ainda assim o cabelo curto era mais prático. E isso se estendeu também aos meninos já que no período infantil tanto o menino quanto a menina tem a mesma aparência, e como a milhares de anos atrás homens e mulheres, meninos e meninas usavam roupas iguais {Vestidos e saias} ficava mais fácil identificar os meninos das meninas com o cabelo mais curto. E esse costume se estende até os dias atuais, porém diferentemente da praticidade e "necessidade", hoje em dia é apenas cultural.

Mas e o hábito de tirar a barba? De onde surgiu esse hábito? Já que em diversas culturas ou em quase todas as culturas a barba era extremamente usada nos homens e na Grécia antiga a barba chegou a ser considerado um símbolo de masculinidade e inteligência. Os árabes e judeus, também cultivavam a barba.

E como eu, muitos também já perceberam que até os dias atuais existe muitos homens, talvez a metade que tem o hábito de tirar a barba. Até a maioria dos presidentes, dos padres, do papa nos tempos atuais não usa barba. Mas então quando que esse hábito começou e qual povo criou o hábito de fazer a barba, já que a barba era usada por quase todas as culturas?

Bem... Embora há muitas figuras indianas que são retratadas desde antigamente sem barba, o que consequentemente talvez já havia muitos indianos que não usavam barba, mas que talvez seja por motivos religiosos. Se não me engano a primeira cultura em que os homens começaram a pegar o hábito de tirar a barba e usar o rosto limpo foram os romanos.

Já desde a antiguidade os romanos não gostavam de usar barba, e talvez o motivo seja devido ao fato de a barba segundo eles estarem associadas aos Bárbaros, que eram povos rudes, que viviam em tribos no meio do mato nas regiões do norte da Europa, e usavam cabelos longos e barbas grandes. Enquanto que os romanos geralmente usavam cabelos curtos e sem barba.

Com o passar do tempo a cultura romana acabou se espalhando para o resto do mundo, e embora tem uma afinidade de personagens históricos que usavam barba, é fato que há também uma infinidade de personagens históricos que não usavam barba também.

E durante toda a idade média os homens cristãos tinham o costume de não usar barba, provavelmente influenciados pela cultura romana, já que a Igreja depois da queda do Império Romano e início da idade média passou a ter uma grande influência nos reinos europeus. A exceção talvez seria a Igreja oriental {Igreja Ortodoxa} onde os homens e até mesmo os padres, bispos e o patriarca usavam barba, a até os dias atuais.

E durante alguns períodos da história foi comum a cultura dos homens de ter um rosto limpo, como por exemplo entre os séculos XVII até fins do século XVIII, período que vai dos anos de 1600 até a década de 1790. E durante todo o século XIX, período que vai de 1800 até a década de 1890 era super comum o uso de barba nos homens {Dom Pedro II que o diga, hahaha}.

Mas.... Eis que chega o século XX, e tudo muda de novo, e durante todo este século foi também comum os homens usarem o rosto lisinho, e o ápice desse costume se deu nos anos 50, onde praticamente todos os homens {É claro que tem exceções} usavam o rosto lisinho e ainda por cima com roupas sociais, como terno, e o cabelinho curto. Em outras décadas antes tinha ali alguns homens que usavam no máximo um bigodinho. 

Mas durante todo o século XX foi cultural os homens não usar barba. Essa cultura se estendeu até os anos 2000, e ela foi tão forte que lembro que até uns 20 anos atrás uma porrada de empresas exigia que homens não usassem barba. Mas o tempo passa e a cultura muda, e de 2015 para cá passou a ser cada vez mais comum homens usarem barba. E um estilo de barba que ganhou muitos adeptos foi o famoso estilo lenhador, que consiste numa barba bem grande, porém bem aparadinha, desenhada e bem cuidada.

Mas respondendo de um modo geral essa pergunta, o hábito de não usar barba veio dos romanos. Pelo menos foi o que eu percebi, já que a grande maioria das culturas os homens não abandonavam suas barbas.

Colossos do Passado - Império Romano, um legado até os dias atuais

Pois bem... recentemente criamos aqui em nosso jornal a série Colossos do Passado, que tem como objetivo relatar quais foram as potências mundiais desde o surgimentos das primeiras civilizações até os dias atuais. Como essas potências deixaram de ser potências mundiais e como estão hoje. E nesse segundo capítulo falaremos do Império Romano, que foi a segunda potência mundial, e diferentemente da maioria, mantém um legado até os dias de hoje.

Bem.. O Império Romano foi fundado em 27 A.C., porém ele já nasceu grande, pois antes de se tornar Império, ele era uma República, a República Romana. E foi durante o período da República que Roma consolidou seu poder de diversas formas, como por exemplo aumentando significativamente seu território, que antes desde os tempos do antigo Reino de Roma se restringia apenas a cidade de Roma e seus arredores, e já nesta época, em 27 A.C. o território da República era tão grande que ia desde Portugal, passava pela Itália, ia até o Oriente Médio e o Egito.

E nesta época aí, em 27 A.C. é fundado então o Império Romano, que com o passar do tempo de expandiu ainda mais e nas primeiras décadas de sua fundação passou por um grande período de estabilidade, sob o comando de seu primeiro imperador e fundador: César Augusto.

No ano 117 D.C. o Império Romano chegou a sua máxima extensão territorial, além também de já ser a maior potência do mundo. Ele teve uma longa duração, de pouco mais de 500 anos, até o ano de 476 D.C. quando o líder germânico Odoacro invadiu a capital, Roma, depôs o último imperador, Rômulo Augusto e o Império Romano se desintegrou em vários reinos independentes posteriormente, como França, Grã Bretanha, Portugal, Espanha, Itália, entre vários outros.

E além disso, o Império Romano deixou um grande legado cultural e político no mundo inteiro, como a religião cristã, sistemas de administração políticos, e até mesmo muitos nomes do dia a dia, pelo menos no Brasil é de origem romana.

Atualmente o que restou do Império Romano é a Itália, onde fica sua antiga capital, Roma e que atualmente é a capital da Itália. Até o idioma mudou, pois o idioma oficial do Império Romano era o Latim, já o idioma oficial da Itália é o Italiano que é uma das línguas que se originaram do Latim, como o Português, Espanhol, Francês e Romeno, além também de influenciar um pouco o Inglês. O único país do mundo que ainda mantém o Latim como idioma oficial é o Vaticano, que  é também o menor país do mundo e fica dentro da cidade de Roma e é a sede da Igreja cristã.

Atualmente a Itália tem 302 mil km2, uma população de 59 milhões de habitantes, sua religião majoritária é o Cristianismo e seu idioma oficial é o Italiano que é oriundo do Latim, o antigo idioma do Império Romano.

Colossos do Passado - Egito a primeira potência mundial

Todo mundo sabe que ao longo da história sempre existiram aqueles países que foram durante um bom tempo as potências dominantes em suas épocas. Alguns num âmbito mais regional como a China, e outros num âmbito mundial como a Inglaterra. Mas se pararam para perguntar a quanto tempo o país mais influente do mundo está nessa posição? E antes dele qual o país ou os países que ocuparam esta função?

Nesse primeiro capítulo da nossa série Colossos do Passado - falaremos do Egito, que foi a primeira potência mundial a surgir, como ele deixou de ser uma potência e como está atualmente.

Então confira aqui quais os países desde as primeiras civilizações mundial que foram em suas épocas as maiores potências do mundo, quanto tempo isso durou e como são esses países hoje em dia:

Egito

O Egito foi a primeira potência mundial a surgir no mundo. A civilização egípcia tem mais de 5100 anos de história. E conhecido também como Egito Antigo, o Egito que na língua deles naquela época era chamado de Kemet, foi fundado em 3.150 A.C. e durante muito tempo ele foi uma potência, embora houve períodos de guerras contra outros povos. O Egito foi em sua época o que é hoje os Estados Unidos. E alguns dos exemplos da grandeza do Egito são as suas famosas Pirâmides, além de muitas estátuas grandes que estão lá. O período de ouro e potente do Egito chegou ao fim em 31 A.C., quando o Egito foi conquistado pelos romanos liderados por César Augusto {Primeiro imperador romano}, que derrotou Cleópatra, a rainha do Egito até então e seu namorado, o general romano Marco Antônio. Essa batalha ficou conhecida como Batalha de Accio, e logo após ser derrotado, o Egito foi anexado a então República Romana como uma província, e apenas quatro anos depois, a República Romana chegou ao fim e deu lugar ao Império Romano, e o Egito continuou como província romana por mais de cinco séculos.

Depois do fim do Império Romano em 476 D.C. o Egito caiu em mãos de vários outros impérios, principalmente os impérios islâmicos, como o Califado Fatímida, Califado Omíada, Califado Abássida e por último o Império Otomano, que conquistou o Egito em 1517, permanecendo o Egito uma província otomana por mais de 300 anos, até que em 1867 o Egito ganhou uma certa autonomia, porém ainda sendo um vassalo dos otomanos. Até que em 1882, o Egito passou a ser um vassalo do todo poderoso Império Britânico, mas nominalmente sob suserania otomana até 1914, quando por vingança pelo fato do Império Otomano se aliar ao Império Alemão na Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano anexou nominalmente o Egito.

Porém o Egito ficaria sob tutela do Império Britânico por oito anos, e em 1922 após também manifestos pela independência, o Egito proclamou sua independência, tendo a partir desta data e até os dias atuais sendo um país independente. Gente que loucura, o Egito perdeu sua independência em 31 A.C. e só foi recuperar sua independência de novo quase dois mil anos depois, em 1922.

Garantida sua independência na década de 1920, o Egito inicialmente era uma monarquia, porém décadas depois, nos anos 50 a monarquia foi derrubada e a República foi proclamada. Seu mais conhecido presidente desse período foi Gamal Abdel Nasser, que comandou o Egito até seu falecimento em 1970 aos 52 anos de idade.

Atualmente o Egito possui uma área territorial de 1 milhão de km2, localiza-se no norte da África, mas culturalmente é ligado ao Oriente Médio. Sua população em 2021 era de 109 milhões de habitantes. Sua religião majoritária é o Islamismo e seu idioma oficial é o árabe.

Curiosidades - Como a Índia virou uma colônia da Inglaterra?

Muitos que gostam de história ou que tem a memória boa já ouviu dizer que a Índia já foi uma colônia da Inglaterra, e que por sinal era a colônia mais lucrativa do todo poderoso Império Britânico, que era todo o conglomerado de terras que a Inglaterra controlava no mundo inteiro durante séculos, e que até mesmo os Estados Unidos já fez parte, e sendo praticamente a primeira colônia a declarar sua independência, ainda no ano de 1776, ano esse em que a Inglaterra estava consolidando sua colonização na Índia, algo que havia começado em 1757 após a Batalha de Plassey, liderada pelo comandante inglês Robert Clive, contra o Reino de Bengala, o primeiro reino indiano a ser conquistado. Sim, porque a durante a maior parte da história da Índia, ela não foi um país como é hoje, e sim uma porrada de reinos pequenos e independentes, que foram sendo conquistados pelos ingleses um por um e unificados sob uma única colônia, o que ironicamente se transformaria na atual Índia grande e independente, fazendo dela o sétimo maior país do mundo em área territorial {Lembrando que existem 195 países}, com seus incríveis 3,2 milhões de km2. E explicaremos como tudo começou:

Um breve resumo da Índia pré-colonial

A Índia foi uma das primeiras civilizações do mundo a surgir. Essa civilização que era conhecida como Civilização do Vale do Indo surgiu a mais de 4 mil anos atrás. E durante muitos séculos a Índia, ou melhor... Aquela região, aquele território fora composto por uma porrada de reinos independentes.

Até que em 325 A.C. logo após a morte de Alexandre o Grande, imperador da antiga Macedônia toda poderosa que dominou boa parte do mundo antigo e chegou até a Índia, a Índia foi unificada pela primeira vez. Ou seja, a maior parte daqueles reinos ali foram unificados por Chandragupta Máuria, considerado o primeiro imperador da Índia. Chandragupta Máuria que havia unificado aqueles reinos fundou um Império ao qual ficou conhecido como Império Máuria.

O Império Máuria durou até 185 A.C., e logo em seguida a Índia voltou a ser um pequeno continente formado por uma porrada de reinos pequenos e independentes. E permaneceu assim por mais de 1600 anos, até que em 1526 um líder originário da Ásia central, Mohammed Babur conquistou um dos vários reinos indianos que era o reino Sultanato de Deli, passou a governar esse reino, que ficou conhecido como Império Mogol.

Babur morreu em 1530 e foi sucedido por seu filho, uma tradição que continuou até o fim do Império em 1857. Os sucessores de Babur então expandiram o Império Mogol, conquistando a maior parte dos reinos indianos ali independentes, e na década de 1680, a Índia havia sido praticamente toda unificada, sob o nome de Império Mogol e contava a essa altura com cerca de 4 milhões de km2.

Nessa época seu imperador se chamava Aurangzeb, e embora ele havia conquistado muitas terras para o Império, ele ficou conhecido por perseguir outras religiões, práticas essas que não era comum em seus antecessores, e por isso o Império havia durado um bom tempo e permanecido grande por um bom tempo desde sua fundação em 1526. E quando mexe com a cultura de um povo o bagulho fica lock, e foi isso o que aconteceu. Devido as intolerâncias de Aurangzeb com outras religiões {Ele era islâmico}, foi fundado na parte litoral oeste da Índia por hindus {A religião majoritária da Índia}, o Império Maratá que era caracterizado por ser hindu, e começou pequeno assim como o Império Mogol.

Anos depois, em 1707, Aurangzeb faleceu, e após sua morte como de costume ele foi sucedido por seus descendentes, porém em um período de pouco mais de 10 anos devido as brigas na família real do Império, houve mais de cinco imperadores nesse período. E a crise foi se agravando também na forma política, e na década de 1720 a província mais rica do  Império, o Subah de Bengala {Subah era como eram chamadas as províncias do Império Mogol} declarou sua independência e se tornou um reino independente. E do outro lado dali o Império Maratá também se tornara independente e havia se tornado o inimigo mortal do Império Mogol, com o Império Maratá aos poucos se consolidando mais ainda e adquirindo metade dos 4 milhões de km2 que o Império Mogol chegou a ter décadas antes.

Os ingleses aparecem

Havia já muito tempo que os ingleses através da empresa Companhia Britânica das Índia Orientais, uma das primeiras multinacionais do mundo começara a pisar os pés na Índia, ou melhor... Na Índias, já que a Índia era formada inicialmente por vários reinos independentes.

E a intenção inicial da Companhia Britânica das Índias Orientais era apenas comércio. Porém o bagulho ficou louco quando em 1757 o rei de Bengala confiscou algumas propriedades da companhia, o que irritou seus acionistas ou administradores. E lembrando que a companhia era tão grande que ela tinha até exército privado {Sim galera, uma empresa com exército, bem diferente das empresas de hoje em dia que geralmente contrata um serviço de segurança privada, hahaha}.

E por ser poderosa, a companhia entrou em guerra com o Reino de Bengala na Batalha de Plasey,  e em 23 de junho de 1757 e também a a ajuda de um general traidor do Reino de Bengala, os ingleses sob a liderança de Robert Clive derrotaram e conquistaram o Reino de Bengala. Agora a Companhia Britânica das Índias Orientais não tinha só fábricas, depósitos e propriedades em geral naquela região... Ela tinha também um Reino pra chamar de seu.

As conquistas continuam

Os anos se passaram e os ingleses tomaram gosto por conquistas na Índia. Enquanto portugueses e franceses se contentaram apenas com pequenas faixas de terras no litoral da Índia, os ingleses meteram a porrada da porta da Índia e foram com tudo {Lembrando galera, não estou defendendo o colonialismo, estou apenas narrando os fatos que é o que aconteceu e está na história, ok}. E nos próximos anos os ingleses foram conquistando mais e mais reinos no interior da Índia, até que no ano de 1803 em meio a Segunda Guerra Anglo Maratá, uma guerra travada entre o Império Maratá e o todo poderoso Império Britânico, o Império Mogol que a esta altura do campeonato se restringia apenas a cidade de Déli, sua capital passou a ser um vassalo da Companhia Britânica das Índias Orientais, pois a empresa recolhia impostos em Déli e em troca os ingleses mantinham a família imperial do  Império Mogol com os títulos e com uma mesada, um sustento financeiro para a família.

E o Império Maratá continuou como uma "pedra no sapato" dos ingleses até que em 1818, acontece a Terceira Guerra Anglo Maratá, e o Império Maratá com seus incríveis 2 milhões de km2 é liquidado de vez e seu vasto território é incorporado as demais colônias do Império Britânico, formando naquela região a colônia Índia Britânica.

E as conquistas não pararam por aí não, elas continuaram, e em 1849 os ingleses conquistam o último reino independente naquela região, o Império Sikh, um pequeno reino localizado no que é hoje o noroeste da Índia.

Mas ainda faltava o Império Mogol?

Bem... Como disse antes, o Império Mogol já estava sob vassalagem do Império Britânico desde 1803, e seu território se restringia a apenas a cidade de Déli, e levando-se em conta que jogando por alto a cidade de Déli deve ter uns 5 mil km2, se comparado aos milhões de km2 que os ingleses conquistaram naquela região, e ainda pelo fato de que os ingleses ainda cobravam impostos no único território que restou do Império Mogol, que era a cidade de Déli, o Império Mogol só existia nominalmente, ou seja, só existia no papel, e seus imperadores ainda mantinham o título de imperador e ainda havia sucessões. Tanto que em 1837 o novo imperador do Império Mogol, Bahadur Shah Zafar II foi entronado.

Ele foi o último imperador do Império Mogol e seu reinado chegou ao fim após aceitar liderar uma revolta de soldados indianos que trabalhavam para a Companhia Britânica das Índias e resolveram se rebelar com o objetivo de tornar a Índia independente, já que ela havia sido unificada pelos ingleses como uma colônia, os soldados indianos queriam tornar aquela colônia independente e formar um país independente.

E foi assim que a Índia se tornou uma colônia da Inglaterra, pois ela não existia como conhecemos hoje, porque ela era um pequeno continente formado por uma porrada de reinos independentes, que foram aos poucos todos eles conquistados pelos ingleses e unificados sob uma grande colônia.

E por incrível que pareça os ingleses contribuíram de forma indireta pela unificação da Índia, já que em 1947 a colônia que era bem grande por sinal se tornou um país independente, adotando de início oficialmente o nome de União da Índia, sendo posteriormente alterado para República da Índia, nome esse que se mantém até os dias atuais.

Coluna Society - Deu Lula em Marina Silva

Pois é... A política se não levada a sério é rir pra não chorar. E recentemente a nossa nova ministra, que só aparecia de quatro em quatro anos para tentar a presidência da República, a digníssima Marina Silva, hoje ministra do Meio Ambiente no atual governo do homem mais honesto do mundo {Lula}, deu uma mancada, onde em uma conferência, que se não me engano foi em Davos, na Suíça, disse que no Brasil tem 120 milhões de crianças "passando fome". 

Lembro que a muitos anos atrás o homem mais honesto do mundo deu uma entrevista, que óbvio que não vai aparecer na televisão, onde ele disse claramente que lá nas antigas ele mentia quando fazia viagens internacionais em congressos e dizia que no Brasil "30 milhões de crianças passavam fome". Ele ainda disse que chegou a ser corrigido por um cara ao lado, mas ele mesmo disse que nem deu bola, e que só ia citando números.

E parece que a nossa ministra do bem, resolveu seguir os passos do homem mais honesto do mundo e cometer um erro desses. A única diferença é que hoje as pessoas estão tendo acessos a informação fresquinha muito rápido e é bem provável que sua popularidade {Se é que tem} dê uma caída. Diferente da época em que o homem mais honesto do mundo poderia falar abobrinhas a vontade, pois a mídia tradicional {Televisão, Rádio, Jornal e Revista} que eram as únicas alternativas da época abafavam suas mancadas em grande parte das vezes.

Coluna Society - Elza Soares e Garrincha

Hoje completam-se 40 anos do falecimento do famoso jogador de futebol Garrincha, e 1 ano do falecimento da cantora Elza Soares. E o que eles tem em comum: Bem.. Eles foram casados e infelizmente a relação também ficou conhecida por ser conturbada. Mas eles eram bem famosos na época e começaram a se relacionar. Só não sei se chegaram a terem filhos.

Garrincha foi um dos maiores jogadores de futebol brasileiro de todos os tempos. Ele fez história no esporte, marcando muitos gols. Ele tinha esse apelido "Garrincha" desde os tempos de infância e o nome é um passarinho que é popular no Brasil inteiro, e que aqui em Itajaí se não me engano é conhecido como Corruíra.

Já Elza Soares foi uma das maiores cantoras brasileiras. Ela fez história na nossa música onde teve muito destaque nos anos 60 e 70. E mesmo após todo esse tempo, suas músicas continuaram populares e ela teve muito destaque nessa área. Se marido Garrincha faleceu em 20 de janeiro de 1983, e ela faleceu 39 anos depois, em 20 de janeiro de 2022. Os dois deixaram seu legado na história cultural do Brasil.

Hoje na História - Dia de São Sebastião - Ícone cristão, umbandista e padroeiro dos gays

São Sebastião, um dos santos mais populares do Brasil, tem também um dia dele, e é o dia de hoje, 20 de janeiro, dia de São Sebastião. A data é por conta da cidade do Rio de Janeiro, pois na época de fundação da cidade, quando a cidade tinha dois anos de fundação, ocorreu uma batalha entre os portugueses e os franceses invasores. A data foi em 20 de janeiro de 1567, e ao fim da batalha, os portugueses saíram vitoriosos. E não sei se a data já era dedicada ao santo naquela época, ou se os portugueses tinham rezado para ele naquela batalha. Só sei que São Sebastião está relacionado com aquele fato, e devido a isso, a cidade do Rio de Janeiro tem São Sebastião como seu padroeiro.

Além disso, São Sebastião foi possivelmente o primeiro santo que eu conheci, ainda quando era criança, eu havia ido a missa com familiares, lá na pequena cidade de Lagoa dos Patos, interior de Minas Gerais, e lembro que tinha uma estátua de São Sebastião ali no altar. Achei um tanto quanto diferente, a imagem daquele homem em um tronco de árvores cheio de flechas, e confesso que acho engraçado, mas é uma imagem bonita. Eu considero como uma obra de arte. E anos depois descobri que o hospital em que nasci se chama São Sebastião, e a cidade onde nasci, Pirapora, tem como seu padroeiro, São Sebastião. E se não me engano ali naquela região tem algumas procissões em homenagem a ele, assim como no Rio de Janeiro. Aliás, não sei se no Rio de Janeiro ainda tem aquelas multidões como tinha antigamente.

Além disso, São Sebastião, que além de ser um ícone cristão, é também cultuado nas religiões brasileiras de origem afro, como a Umbanda, e é muito popular entre os fiéis dessas religiões, onde há festas dedicadas a ele.

Um pouco de história

Mas afinal de contas, quem foi São Sebastião? São Sebastião nasceu na França, se não me engano, por volta do ano de 258 D.C., na época a França era uma província {Estado} do Império Romano. Sua família migrou para os arredores da capital imperial, Roma e ali se estabeleceram.

Em 284 D.C., Diocleciano assume o trono imperial, e ele é conhecido por ter realizado a última das perseguições aos cristãos, e São Sebastião que era um soldado romano foi martirizado em 288 D.C. por ter se não me engano ajudado os cristãos e ter se convertido ao Cristianismo, o que causou a fúria do imperador. Ele foi martirizado num tronco de uma árvore, onde foi levado, amarrado só de cueca e levou várias flechadas.

Na cultura popular

Anos depois ele foi canonizado e devido as suas imagens onde ele parece alheio a dor e com ar sereno ele passou a ser considerado o padroeiro dos gays, pois segundo a tradição cultural os gays mesmo passando por preconceitos levam a vida tranquilamente, assim como São Sebastião mesmo na dor procurou se manter calmo.

Século XIX - O século mais conservador da história

Imagem meramente ilustrativa.

Não sei se vocês sabe, mas essa noção de conservadorismo que temos hoje em dia ela é relativamente muito nova comparado a toda a civilização humana. Ou seja... Coisa de homem, coisa de mulher, "moral e  bom costume", enfim essa vida preta e branca, é algo recente na história da humanidade. Pois a muito antigamente, a tipo 2 mil anos atrás e durante muito tempo, nem sempre foi assim. Na antiguidade não tinha muito tabu, não muito isso de coisa, de homem coisa, de mulher, entre muitas outras noções de conservadorismo que existe hoje em dia {Ou até pouco tempo atrás}, mas que chegou em seu ápice no século XIX.

Mas quem foi que começou a criar essa vida preta e branca, que originou todo esse conservadorismo e que teve seu ápice no século XIX?

Foi a Igreja Católica, instituída de forma informal na década de 30 do século I, e foi crescendo aos poucos de forma orgânica, até conseguir ser patrocinada pelo Império Romano em meados do século IV. E pouco mais de cem anos depois, o Império Romano chegou ao fim, e quem acabou ficando com toda a moral foi a Igreja Católica que principalmente durante toda a idade média e até meados da idade moderna {Até por volta de 1780} teve um influência muito grande na civilização ocidental durante todo esse período. E embora ela produziu maravilhas e riquezas culturais e éticas, ela também teve seus momentos de paranoia que embora o conservadorismo é benéfico para uma sociedade, em doses demais ele é ruim. E infelizmente o conservadorismo também absorveu algumas coisas ruins, como aquela vida preta e branco, segregação de gêneros, excesso de escrúpulos, entre outras baboseiras.

E o século XIX, embora produziu maravilhas, como a invenção da fotografia, a invenção do cinema, a popularização da democracia, a independência de muitos países, entre outros vários aspectos positivos. Também ficou conhecido como o século mais conservador da história, segundo minha opinião.

No século XIX existiam muitos tabus, que remetia principalmente a sexualidade e no que se diz respeito a coisas como nudez e decência. Tanto homens quanto mulheres cobriam todo o corpo com enormes peças de roupas, que embora eram bonitas {Na minha opinião as roupas masculinas, porque os vestidos balões que as mulheres usavam eram feios, mas quando na década de 1880 os vestidos das mulheres diminuiu o tamanho, aí sim ficaram bonitos, hehehe}. Bermuda, camiseta regata... Nem pensar. Pelo menos não era costume da época.

O século XIX acabou em 1899 e foi conservador do começo até seu fim. Bem diferente do século XX, que esse sim foi um século bem louco, pois começou bem conservador primitivo em vários aspectos... Ou seja... Uma continuação do século XIX, mas terminou em 1999 já tendo uma enorme mudança de comportamento na sociedade, liberdade, mais igualdade, internet, televisão, cinema com ótima qualidade, tecnologia, entre tantos outros aspectos e que seriam quase que inimagináveis no século XIX.

Agora falando um pouco do Conservadorismo

No início do artigo pareceu que eu critiquei o conservadorismo, mas não foi isso que quis dizer. Pois como gosto de sociologia e sou sensato, sei bem que o conservadorismo é importante na sociedade, e a realidade para muitos que se dizem progressistas roxos de carteirinha, ou mesmo que se declaram de "Esquerda", o que é a mesma coisa que "progressista", é eles aceitando ou não, as pessoas em sua maioria são simpáticas sim ao conservadorismo. Porém o que percebi é que a grande maioria das pessoas não concordam com todas as pautas do conservadorismo,  e elas pegam somente a "parte boa" do conservadorismo. E isso é absolutamente normal e é o certo, pois a partir do momento que a pessoa aceita tudo o que uma forma de pensar, uma ideologia ou movimento prega aí já virou religião, já virou dogma, e o conservadorismo não é religião.

Então embora tenha pontos negativos que são associados ao conservadorismo, eu pude perceber que a maioria das pessoas repudiam esses pontos negativos associados ao conservadorismo e elas apoiam os pontos positivos associados ao conservadorismo, por exemplo:

Pontos positivos do conservadorismo:

Valorização da família, tradição {Tradições saudáveis}, aversão a libertinagem, combate ao aborto, combate as drogas, combate a idolatria, ceticismo político, aversão a cultura inútil, evolução da sociedade de forma gradual sem grandes impactos e mantendo instituições, costumes e tradições saudáveis, estabilidade, entre outros aspectos positivos.

Pontos negativos associados ao conservadorismo:

Na verdade esses pontos negativos que são infelizmente associados ao conservadorismo, mas que não tem nada a ver com conservadorismo, mas em grande parte são devido as influências religiosas de muitos que se dizem conservadores são: Vida preto e branco {Chata pra caralho}, segregação entre os sexos {Os mais radicais defendem isso}, aversão a homossexualidade, Sexo é nojento {Alguns defendem só pra procriar}, e uma obsessão por questões morais e éticas, onde para algumas dessas pessoas quase tudo é pecado e quase tudo é safadeza.

Então ao longo dos anos uma realidade é que pude perceber é que a grande maioria das pessoas absorvem e apoia os pontos positivos do conservadorismo que eu citei ali em cima, e repudiam os pontos negativos associados ao conservadorismo que eu citei ali abaixo. Então é possível sim as pessoas pegarem elementos saudáveis de certas ideologias, culturas, comportamentos e etc., e viver muito bem assim.

Hoje na História - É fundado o Império Romano - Como seria o Império Romano nos dias de hoje?

Hoje é um dia bem comum para muita gente, tem gente fazendo aniversário, fazendo outras coisas, entre outros eventos. Um evento que aconteceu na data de hoje, porém a exatos 2.050 anos atrás é a fundação do Império Romano. Um dos maiores impérios que já existiu e um dos mais influentes. Aliás... Talvez ele seja o mais influente da história até os dias atuais, pois muitos de seus costumes, principalmente os costumes políticos foi adotado por todos os países do mundo, mesmo os países do extremo oriente, que ficava bem longe do Império Romano.

Mas nesse artigo irei trazer algumas curiosidades sobre o Império Romano. E não são aquelas curiosidades clichês do tipo: "5 curiosidades sobre o Império Romano", "10 curiosidades sobre o Império Romano", entre outros. O artigo de hoje irá abordar um tema pouco discutido na historiografia daquele país e que também se refere a curiosidades, mas de um jeiti diferente, que é como seria o Império Romano se ele existisse nos dias de hoje. Então vamos lá:

Sétimo maior país em área territorial

Se levar em conta de que o mundo inteiro é composto de 195 países, o Império Romano estaria hoje no sétimo lugar, e mesmo assim seria extremamente grande, pois ele teria 6 milhões de km2, o que equivale a 60% do território da Europa.

Terceiro país mais populoso do mundo

Se países como China, Índia, Estados Unidos e Indonésia são os mais populosos do mundo, o Império Romano seria grande até mesmo nessa área, pois sua população seria de aproximadamente 700 milhões de habitantes, pois os países que existem e hoje e que fizeram parte do Império Romano se estende da Europa, passa pelo norte da África e vai até o Oriente Médio. Só pra se ter uma ideia, países como: Inglaterra, França, Itália, Áustria, Marrocos, Egito, Iraque, Israel, Turquia, Grécia, entre tantos outros fizeram parte do mesmo país! Que loucura não? Hehehe!

O segundo país mais rico e provavelmente desenvolvido do mundo

Outra curiosidade é que o Império Romano também seria hoje o segundo país mais rico do mundo, pois se juntar o PIB {Produto Interno Bruto} de todos os países de hoje em dia e que já fizeram parte do Império Romano, o Império Romano teria hoje o PIB de aproximadamente 15 trilhões de dólares, ficando atrás apenas dos Estados Unidos que tem um PIB atualmente de 20 trilhões de dólares, e ultrapassaria a China, que hoje é o segundo país mais rico nessa modalidade segundo o PIB, pois seu PIB é de 14 trilhões de dólares atualmente.

Além disso o Império Romano talvez seria o segundo país mais desenvolvido do mundo. Pois embora ter um PIB grande não é sinal de grande IDH {Índice de Desenvolvimento Humano}, boa parte dos países que já fizeram parte do Império Romano tem um IDH elevado e são considerados países com boa qualidade de vida, como Inglaterra, França, Holanda, Áustria, Bélgica, entre outros. Porém há outros países que já fizeram parte do Império Romano mas que hoje em dia não tem um IDH tão alto como os que citei anteriormente, como o Egito, Argélia, Marrocos, Turquia, Síria, entre outros. Mas de um modo geral o Império Romano não ficaria tão para trás assim no que diz respeito ao IDH.

Segundo país mais poderoso do mundo

Se em sua época, o Império Romano era possivelmente o país mais poderoso do mundo, hoje em dia em meio a 195 países ele não ficaria para trás de jeito nenhum, e seria hoje o segundo país mais poderoso do mundo em termos militares, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Pois países que fizeram parte do Império Romano são hoje considerados potências militares, tendo até armas nucleares alguns deles. E eles são: Inglaterra, França, Turquia e Israel por exemplo. E fora também vários outros países que fizeram parte do Império Romano mas que hoje tem uma capacidade razoável em questões militares.

Talvez o mais influente do mundo

Se hoje em dia os Estados Unidos é o país mais influente do mundo, vale lembrar que os Estados Unidos, assim como a maioria dos países do mundo herdaram influência romana, como a religião cristã, o direito romano, construções, política, entre outros costumes. E sendo assim talvez o Império Romano seria hoje o país mais influente do mundo, e se não fosse, muito possivelmente seria o segundo, o que está de bom tamanho né? Rsrsrs.

Seria o país que mais iria receber turistas

Provavelmente o Império Romano seria o país que mais iria receber turistas do mundo, pois muitos dos pontos turísticos mais conhecidos e visitados do mundo estão justamente em países que fizeram parte do Império Romano, como Inglaterra, França, Itália, Grécia, Turquia, Israel, Iraque, Síria, Egito, entre vários outros. Ouvi dizer uma vez que a França é o país que mais recebe turistas do mundo, e ainda mais com sua famosa Torre Eiffel. E o que dizer da famosa cidade sagrada de Jerusalém, que também era parte do Império Romano e é a Terra Santa, onde foi o berço do Cristianismo e que todos os anos recebe turistas do mundo inteiro. Além também da cidade de Jericó, que é ali próximo e é a cidade mais antiga do mundo, com mais de 7 mil anos de história.

Enfim galera, são essas as curiosidades "atuais" do Império Romano, se caso ele existisse até os dias atuais. E aliás, outra pequena curiosidade é que ele seria um dos países mais antigos do mundo, já que estaria completando hoje 2.050 anos de fundação!