terça-feira, 7 de março de 2023

Curiosidades - O maior fazendeiro da história.... E também o mais cruel...

O maior fazendeiro da história.... E também o mais cruel.
Leopoldo II, um dos chefes de estado mais cruel da história. Ele teve também sua estátua vandalizada.

Se você pensou que eu iria falar sobre algum temido fazendeiro do Brasil do século XIX, você está redondamente enganado. Pois embora possa ter existido fazendeiros cruéis no Brasil no século XIX, e não só aqui, como também nos Estados Unidos e em outras partes do mundo. Esse fazendeiro aqui é um tanto quanto diferente, é uma pessoa que pelo cargo e o título que tinha, deveria honrar e ser um exemplo de líder. Mas não era bem assim... E estou falando de Leopoldo II, o rei da Bélgica, que foi rei daquele país entre os anos de 1870 até seu falecimento em 1909.

Leopoldo II nasceu na Bélgica e era filho de Leopoldo I, tendo sucedido ao pai logo após o falecimento dele. Durante fins dos anos 1870 e início dos anos 1880 as potências europeias estavam em busca de novas colônias, e Leopoldo II estava interessado também. E nesta época, entre fins de 1884 e início de 1885 aconteceu a Conferência de Berlim, que tinha como objetivo partilhar a África em várias colônias de alguns países europeus, já que nessa época quase a Ásia todinha já estava colonizada pelas potências europeias, e o único lugar ainda pouco povoado onde consistia apenas de tribos isoladas em seu interior era o continente africano.

Foi então que através de negociações, manobras entre outras artimanhas, Leopoldo II conseguiu arrendar o Congo um enorme pedaço de terras rico em recursos naturais no coração da África. O território era enorme e tinha cerca de 2 milhões de km2, bem maior do que o território da Bélgica que tem apenas 30 mil km2.

Em pouco tempo e por ironia, Leopoldo nomeou o território de "Estado Livre do Congo". E por incrível que pareça o Congo não era administrado pela Bélgica, ou território belga, e sim uma propriedade privada do próprio Leopoldo II. O Congo era literalmente uma enorme fazenda de 2 milhões de km2 e com cerca de 10 milhões de "funcionários", que eram os habitantes do Congo e que tinham que trabalhar para o rei e cumprir cotas.

E é aí que começa as barbáries. Pois congoleses eram obrigados a trabalhar na extração de recursos naturais, extração de marfim, entre outros tipos de agricultura e eles tinham que bater uma cota de produção, e caso essa cota não fosse batida os congoleses eram punidos com dolorosos castigos que incluíam desde açoitamento até amputação de membros como pés e mãos. E até mesmo as crianças não eram poupadas dos terríveis castigos.

Cerca de 15 anos depois, ali no início dos anos 1900, muitos europeus missionários e ativistas começaram a protestar contras as atrocidades de Leopoldo II, que incluíam até mesmo distribuição de panfletos nas ruas alertando o povo da situação. Até que em 1909, Leopoldo II faleceu aos 75 anos de idade e devido as repercussões dos ocorridos, muitos oficiais belgas que trabalhavam para Leopoldo II no Congo foram presos e o Congo passou a ser administrado diretamente pela Bélgica, onde recebeu o nome de Congo Belga, até o ano de 1960, quando houve sua independência.

O rei Leopoldo II ficou conhecido na Bélgica como o "rei construtor", mas muitas de suas riquezas e construções na Bélgica foram oriundo das explorações no Congo. E recentemente ele teve suas estátuas vandalizadas e até mesmo retiradas de locais públicos.

Além disso, acho que dois genocídios terríveis que aconteceram no passado deveriam serem amplamente divulgados hoje em dia assim como o Holocausto Judeu feito pelos nazistas entre 1940 a 1945, que são o Holocausto Ucraniano de 1932, que também é conhecido como Holodomor, que também deveria ser amplamente divulgado para conscientizar as pessoas dos perigos do comunismo. E o outro deveria ser o genocídio cometido pelo rei Leopoldo II da Bélgica, para conscientizar as pessoas dos perigos de um chefe de estado insano.

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