Hoje na História - Começava o Regime Militar no Brasil - Conheça algumas curiosidades

Hoje é um dia comemorativo para alguns, lamentável para outros e debate de estudos para outros {O que é o meu caso, hahaha}. Hoje láaaa no ano 1964 acontecia o início do famigerado Regime Militar no Brasil. Que começou com uma insatisfação popular em meio a ameaça comunista {E realmente o comunismo estava a todo vapor naquela época, onde Chê Guevara e Fidel Castro eram também ao mesmo tempo espécies de "Garotos propaganda" do comunismo}. Até que os militares aderiram a causa e apoiado por alguns parlamentares tomaram o poder, e em 2 de abril o cargo de Presidente da República estava vago, sendo ocupado pouco depois pelo marechal Humberto Castelo Branco, o primeiro presidente do Regime Militar. E o presidente de então? O que aconteceu? O presidente de então era João Goulart, simpatizante de ideias de esquerda no momento do início do regime ele fugiu, e se não me engano foi para o Uruguai, e faleceu anos depois, em 1976 {No mesmo que o ex presidente Juscelino Kubitschek}. Mas... Conheça aqui algumas curiosidades sobre o Regime Militar:

O povo pediu o regime

Sim... Embora nos livros de escola {Pelo menos nos livros do meu tempo} e também a mídia fala a exaustão que o Regime Militar foi um "golpe", a verdade é que o povo pediu sim a intervenção militar. E pouco antes, muita gente foram as ruas pedir intervenção militar com o lema: Deus, Pátria e Família. E tal acontecimento está muito bem documentado. O próprio jornal O Globo na época chamava o Regime Militar de "Revolução de 64", bem diferente de muitos veículos de comunicação de hoje em dia que costuma chamar o regime de "Golpe de 64". Então embora a verdade possa ser dolorido para alguns, isso é História, é fato.

Alguns anos antes os comunistas estavam planejando dar um golpe de estado

Nos anos 50 o comunismo estava a todo vapor... homens barbudos, revolucionários, chamando uns aos outros de "Camaradas" {que curiosamente é uma gíria da periferia aqui no Brasil nos dias de hoje}, um contraste dos homens tradicionais engomadinhos dos anos 50, com cabelinhos curtos, bem penteados e rostos lisinhos, chamando atenção dos jovens rebeldes {Aliás, será porque quase todo jovem tem ideias meio de esquerda?}, estavam na verdade planejando dar um golpe de estado no Brasil, segundo o livro A Verdade Sufocada, do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um militar que viveu naquela época. É fato que os comunistas ao longo das décadas tentaram a todo custo tomar o poder pela força, e no Brasil não poderia ser diferente.

Deixou desaparecidos e torturas aconteceram

Uma das controvérsias do Regime Militar foi com relação as pessoas desaparecidas quando o regime estava em vigor. O período mais crítico do regime foi entre o fim dos anos 60 e início dos anos 70, onde existiam até mesmo instituições reservadas para "manter" a ordem social, como o DOPS e DOI-CÓDI. Muitas pessoas foram torturadas no regime e até mesmo religiosos, como padres e freiras. O Frei Tito foi um dos casos mais conhecidos de religiosos torturados, tanto que ele acabou desenvolvendo um trauma e se suicidando em 10 de agosto de 1974. Porém há de lembrar que a maioria das pessoas torturadas ou desaparecidas tinham ligações políticas contra o regime.

Deixou entre 400 mortos e 9 mil mortos

Sempre ouvi dizer que o Regime Militar deixou cerca de 400 mortos e desaparecidos, mas há quem diga que foram no máximo até 9 mil pessoas. E ao longo dos anos alguns túmulos de desaparecidos foram sendo achados aos poucos, mas ainda assim teve muita gente desaparecida por muito tempo ou até hoje. Eu lembro que quando fiz um curso no SENAI em 2010, tinha um cartaz colado em uma das paredes da instituição com a foto de desparecidos políticos durante o Regime Militar. Ou seja... Até 2010 ainda tinha várias pessoas desaparecidas.

Milagre econômico

Durante os dez primeiros anos do Regime Militar o Brasil teve um alto índice de crescimento econômico. E uma vez a muitos anos atrás, ouvi dizer que até os anos 60 o Brasil ainda era um país pobre, e mas que a partir daquela época começou a se desenvolver. E o pico de crescimento econômico do Brasil se deu bem no comecinho dos anos 70, e coincidiu com a conquista da Copa do Mundo de 1970 e a inauguração da enorme ponte Rio-Niterói na mesma época.

Se encerrou em 1985 de forma pacífica

Em 1985 o Regime Militar chegou ao fim de forma pacífica, pois não houve guerra, conflitos, banho de sangue e etc. O último presidente do regime foi João Batista Figueiredo, no cargo desde 1979 e em 1985 Tancredo Neves se torna presidente do Brasil, porém o novo presidente passa mal e morre repentinamente, e então seu vice presidente, José Sarney assume a presidência do Brasil, ficando no cargo até 1989, quando então nas eleições daquele ano o povo vota para presidente depois de quase 30 anos. Na ocasião estava disputando as eleições o conhecido Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula {Atual presidente do Brasil} e Fernando Collor de Melo. Fernando Collor acabou ganhando as eleições, se tornando o novo presidente. Mas no entanto seu governo foi um desastre e ele foi o primeiro presidente brasileiro a sofrer um processo de impeachment, em 1992, sendo substituído por Itamar Franco, conhecido por em seu governo ser implementado o Plano Real que deu origem a atual moeda brasileira.

Curiosidades - Uma mesquita convertida duas vezes...

A Mesquita de Ketchaoua foi construída em 1612, quando a Argélia fazia parte do antigo Império Otomano.

Esses dias atrás fiz um artigo sobre a Regência de Argel, um antigo reino centrado na atual Argélia e que fazia parte do Império Otomano, e que em um dado momento chegou a abrigar o maior reduto de piratas entre os séculos XVIII e XIX.

E na mesma região tem uma mesquita que foi convertida duas vezes, e trata-se da Mesquita de Ketchaoua. Ela foi construída em 1612, na época em que a Argélia e chamava Regência de Argel e fazia parte ainda do Império Otomano. Ela era praticamente uma das principais mesquitas da cidade, até que em 1830, quando a França conquistou a Regência de Argel, a Mesquita de Ketchaoua foi então convertida pela primeira vez, e ela passou então a se chamar Catedral de São Felipe e ganhou algumas características externas de templo cristão.

Até que um bom tempo depois, em meio ao processo de descolonização da África e da Ásia, onde muitos territórios dos impérios Britânico e Francês localizados nesses dois continentes estavam se tornando independentes, incluiu também a Argélia. E em 1962 após uma longa e sangrenta luta pela independência, a Argélia se torna independente da França, e no mesmo ano o templo passa por sua segunda conversão, onde a partir dessa data volta a ser uma mesquita, a Mesquita de Ketchaoua. Hoje o templo é um dos patrimônios históricos da Argélia e já passou por uma reforma.

História - A transição violenta da ditadura para a democracia na Romênia

Povo romeno saem as ruas para protestar contra o governo do ditador Ceausescu, em dezembro de 1989.

O dia de hoje não é um dia especial no que se diz respeito ao assunto que irei abordar aqui, pois o assunto que irei abordar aqui aconteceu em 22 de dezembro, mas precisamente no ano de 1989, as vésperas do Natal. E trata-se da transição violenta da ditadura para a democracia na Romênia. E se vocês acham que a transição da ditadura no Brasil para a democracia foi meio que uma "confusão", é porque vocês não viram o que aconteceu na Romênia quatro anos após o Brasil.

Numa ditadura comunista desde 1947, a Romênia passava em fins dos anos 1980 por uma crise, seja ela política, econômica e até mesmo na saúde, onde casos de HIV aumentavam no país, e a primeira dama de então, Elena Ceausescu, dizia que essa doença era "coisa do Ocidente capitalista".

Como disse antes, o país estava numa ditadura comunista desde 1947, e tudo começou quando logo após o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945 havia começado a Guerra Fria, uma guerra ideológica entre os mundos capitalistas e comunistas. Duas superpotências emergiram poderosas após o fim da Segunda Guerra: Os Estados Unidos, capitalista e liderava o mundo capitalista, e a União Soviética, comunista e liderava o mundo comunista.

E como tudo no meio comunista é na base do tiro porrada e bomba {pelo menos naquela época, porque hoje em dia é na base da manipulação, mentira e guerra ideológica}, a União Soviética meteu a pesada nas portas do então Reino da Romênia e arrastou o pobre reino para o mundo comunista, onde ele foi batizado com a roupagem comunista e ganhou até um novo nome: República Socialista da Romênia, e tudo isso em 1947.

A partir daí a Romênia passou a ser uma das nações do mundo comunista e anos depois em 1965 um novo líder chegava a liderança do país: Nicolau Ceausescu, um ativista político da causa comunista desde os tempos de juventude e que nesta época estava com 47 anos de idade {chegou ao poder até que novo, comparado a muitos chefes de estado, e até mesmo os chefes de estado de hoje em dia}.

Durante o governo de Nicolau Ceausescu, a Romênia seguiu os ditames do mundo comunista, seu presidente chegou a fazer viagens internacionais, até mesmo na África. Mas os anos 1980 as coisas começaram a ir mal no mundo comunista. Pois no fim daquela década os países comunistas incluindo a União Soviética estavam em crise econômica, e só na União Soviética tinha enormes filas para o povo comprar alimentos. Tal situação começou a desencadear um descontentamento popular muito grande, e o estopim foi a queda do muro de Berlim em 9 de novembro de 1989.

Até que em fins de dezembro do mesmo ano, o povo romeno começou a ir para as ruas protestarem e as protestos foram aumentando cada vez mais. O ditador Nicolae Ceausescu até tentou mostrar quem é que manda, mas não teve jeito... O povo enfureceu e em dado momento ao que eu entendi o próprio exército do país se voltou contra o ditador, e o ditador junto com sua esposa tentou fugir, mas foram capturados e em um rápido julgamento, e que foi filmado inclusive, o ditador e sua esposa foram condenados a execução. Logo em seguida os dois foram executados e a execução também foi filmada. Muita gente no país comemorou, e tudo aconteceu em 22 de dezembro de 1989, um mês e meio após a queda do muro de Berlim.

E assim como em outros países do mundo comunista, a Romênia voltou a ser capitalista e voltou a ser um país democrático. O país continua sendo uma república e nesse aspecto as únicas mudanças foram a retirada do nome "República Socialista" do nome oficial do país, permanecendo apenas "Romênia" e a retirada do brasão comunista do centro de sua bandeira. Hoje o país é um país pacato do leste europeu e é muito conhecido por conta da região da Transilvânia, onde se localiza o castelo do lendário Conde Drácula, que realmente existiu na vida real, mas bem diferente do personagem criado por Bram Stoker em 1897.

Curiosidades - Países que mudaram de nome...

Todo país tem um nome, e não só um nome, pois o que muita gente não sabe é que os países também possuem nomes oficiais que é como se fosse um nome corporativo ou uma razão social, visto que os países como instituições também são bem semelhantes as empresas, pois os países tem seus nomes fantasias e suas razões sociais, que são chamados de "Nome oficial". Por exemplo, o nome fantasia do nosso país é Brasil e o nome oficial é República Federativa do Brasil. O nome fantasia do país dos italianos é Itália e o nome oficial do da Itália é República Italiana, e assim entre todos os outros países. E acho que o único país do mundo que não tem nome oficial é a Romênia, onde seu nome oficial é também simplesmente "Romênia". Mas no passado o país também tinha um nome oficial, e o primeiro deles foi: Reino da Romênia, usado a partir de 1881 e durou até 1947, e depois República Socialista da Romênia, usado entre 1947 até 1989.

Mas além de tudo isso tem países que ao longo da história já mudaram de nomes, e não foram os nomes oficiais não, como o Brasil por exemplo, que antes se chamava Estados Unidos do Brasil a partir de 1891 e passou a se chamar República Federativa do Brasil a partir de 1967. E sim os nomes fantasias mesmo, e confiram aqui a lista dos países que mudaram de nome:

Pérsia {Atual Irã}

Eu sempre achei o nome Pérsia muito mais bonito, e esse é um nome metonímico pelo qual o Irã ficou sendo conhecido ao longo de muito tempo pela comunidade internacional. Mas dentro de seu território, o seu povo sempre chamaram seu país de Irã, ou Eran, na língua iraniana, que significa Terra dos Arianos.

Mas tudo mudou quando o novo imperador Reza Pahlavi, fundador da Dinastia Pahlavi, e no poder desde 1925 após dar um golpe de estado, pediu em 1935 para que a comunidade internacional parasse de se referir a seu país como Pérsia, e sim como Irã, e  desde então todos os países do mundo começaram a chamar o país de Irã. Mas no entanto seu filho e agora novo imperador, Mohammed Reza Pahlavi disse em 1959 que os dois nomes pode ser usado para se referir ao país, ou seja... Tanto Pérsia quanto Irã estão corretos para se referirem ao país.

Ceilão - {Atual Sri Lanka}

Outro país que na minha opinião tinha o nome antigo mais bonito que o atual é o Sri Lanka. O país é uma ilha que fica próximo da Índia, mas que em dado momento, provavelmente entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, o todo poderoso Império Britânico incorporou o território aos seus domínios juntamente com a Índia.

Passados então um bom tempo, eis que logo após o fim da Segunda Guerra Mundial começou um processo de descolonização da África e Ásia e a maior parte dos territórios pertencentes as potências europeias, como Império Britânico e Império Francês foram conseguindo independência, e um desses territórios era o então Ceilão, que se tornou independente.

Não sei em que ano o Ceilão mudou de nome, mas sei que até os anos 1970 o país ainda tinha esse nome, porque quando eu tinha 14 anos de idade eu comprei uma pequena enciclopédia de capa dura em um sebo, datada de 1970 e num capítulo mostrava a bandeira de todos os países do mundo, e o Sri Lanka ainda constava como "Ceilão". Mas o fato é de que o país mudou de nome e atualmente se chama Sri Lanka.

Daomé {Atual Benim}

Esse país é um dos mais conhecidos quando se trata de história africana. O Daomé, atual Benim, foi fundado em 1603, como oficialmente Reino de Daomé. Naquela época as potências europeias ainda não haviam repartido a África em várias colônias, e existia uma certa quantidade de reinos independentes no continente africano. E muitos desses reinos brigavam entre si e escravizavam seus rivais, até que com o tráfico de pessoas escravizadas, o Daomé estabeleceu relações diplomáticas com Brasil e Portugal em 1750 e "exportava" pessoas escravizadas para o Brasil. E um fato curioso é que seu rei Guezo, que reinou entre 1818 a 1858 foi contra o fim do tráfico de pessoas escravizadas em 1850, pois ele disse que o tráfico era a principal fonte de renda de seu povo.

Mas tirando essas curiosidades, o Daomé que foi um dos primeiros países a reconhecer a independência do Brasil em 1822, perdeu sua independência para as ambições do Império Francês em 1897, quando foi conquistado e passou a se chamar Daomé Francês. Até que em meio ao processo de descolonização da África e da Ásia entre os anos 1950 a 1970, o Daomé conseguiu recuperar sua independência.

E assim como o Sri Lanka, eu não sei quando o Daomé mudou de nome, mas na mesma enciclopédia que eu comprei uma vez num sebo quando eu tinha 14 anos de idade e no capítulo em que mostrava as bandeiras dos países do mundo, na bandeira desse país ainda constava o nome Daomé. Mas se não me engano o Daomé mudou de nome em 1975.

Transjordânia {Atual Jordânia}

A Transjordânia diferentemente dos casos anteriores, é um caso onde na minha opinião o novo nome do país é mais bonito do que o antigo. Mas sem delongas e milongas, a então Transjordânia foi fundada em 1921 após a divisão do Império Otomano, um dos países derrotados na Primeira Guerra Mundial. O império foi dividido entre vários territórios e um deles foi a Transjordânia que era e ainda é um reino, que com o passar do tempo foi se tornando um dos países mais estáveis do Oriente Médio.

E a sua mudança de nome se não me engano ocorreu em 1946, quando passou a se chamar Jordânia. O país também foi um dos países árabes que se meteram em guerras contra Israel, principalmente no reinado do lendário rei Hussein, falecido em 1999. Hoje a Jordânia, que como disse antes é ainda um reino é um país estável e possui importantes patrimônios históricos.

Curiosidades - Quais as maiores religiões do mundo?

Religião... Quase todo mundo tem, e no mundo inteiro existe uma infinidade de religiões de todos os tipos. Desde as mais grandes e conhecidas mundialmente, desde as que são restritas geralmente um único país, alguns países ou regiões, mas que são grandes, e por fim mais uma infinidade de religiões menores ainda espalhadas por tudo quanto é canto do mundo. 

Assisti uma entrevista com o padre Beto, que foi excomungado pela Igreja Católica em 2013 por defender a causa LGBT, e descobri que ele fundou uma nova religião, chamada Humanidade Livre, um caso de uma religião diferente e que não é muito conhecida, mas tem aos montes por aí.

Mas a lista aqui traz as maiores religiões do mundo, e como as maiores religiões do mundo são poucas, pois basicamente metade da população são fiéis a elas, estou pensando futuramente fazer uma lista das maiores bandeiras religiosas do mundo, como no Cristianismo, onde temos a Igreja Católica, Ortodoxa, Anglicana, entre outras. Ou o Islamismo, onde temos o Sunismo, Xiismo, Wahabismo, entre outras bandeiras do Islamismo. Mas confira aqui as maiores religiões do mundo.

1º Cristianismo - 2 bilhões de fiéis

O Cristianismo teve uma influência enorme no Ocidente, e tendo sido fundado a dois mil anos atrás, em 30 D.C., o Cristianismo segue os ensinamentos de Jesus Cristo, que viveu na região da Judéia, no que é hoje o Estado de Israel, no começo do século I, e que até então fazia parte do Império Romano. O Cristianismo, que hoje tem 2 bilhões de fiéis começou com os doze apóstolos de Jesus ainda na década de 30 do século I, onde se destacaram os apóstolos São Pedro e São Paulo que pregaram por várias partes do Oriente Médio e Europa, fundando as primeiras comunidades cristãs, além também de alguns textos do Novo Testamento, escrito por São Paulo em 51 D.C., e é a Epístola aos Tessalonicenses.

Porém durante alguns séculos houve algumas pequenas perseguições esporádicas contra os cristãos, e de início o Cristianismo era uma religião quase que exclusiva aos pobres e escravizados, mas até que em 311 D.C. o então imperador Constantino que sua mãe era cristã  lançou o Édito de Milão, onde cessava de vez as perseguições aos cristãos. E em 325 houve o Concílio de Nicéia que foi uma grande assembleia onde os bispos da Igreja se reuniram para organizar a instituição.

Com o tempo o Cristianismo cresceu cada vez mais, se tornou a religião oficial do império em 380 D.C. e nos séculos seguintes se desenvolveu no restante da Europa e depois veio para a América no século XVI trazida pelos colonizadores europeus. Hoje o Cristianismo figura como sendo a maior religião do mundo e teve uma significativa influência cultural na humanidade, como nosso calendário, que é adotado no mundo todo.

2º Islamismo - 1,5 bilhão de fiéis

Depois do Cristianismo temos o Islamismo, fundado no século VII, mas precisamente no ano 622 D.C., a história do Islamismo começa na atual Arábia Saudita, na época um outro reino onde o povo local eram politeístas. Até que um homem chamado Mohammed, que mais futuramente e até os dias atuais se tornou conhecido como profeta Mohammed, ou ainda profeta Maomé, teve revelações do anjo Gabriel  e ele teve a missão de fundar uma religião onde o povo deveria adorar somente a Deus e ter Mohammed, Jesus e Abraão como profetas. Morando nas cidades de Meca e Medina, o profeta Mohammed então começou a disseminar o Islamismo e com o passar do tempo a nova religião foi crescendo muito rápido com a Arábia, Egito, Síria, Pérsia, entre vários outros países se convertendo. A religião conseguiu alcançar do Marrocos, no Oceano Atlântico até a Indonésia, fazendo inclusive da Indonésia o maior país islâmico do mundo.

Além disso o Islamismo também considera Jesus um profeta e que o profeta Mohammed foi o último dos profetas. O Alcorão, que é o livro sagrado do Islamismo também tem um capítulo dedicado a Maria, mãe de Jesus. Além disso pra quem não sabe, os islâmicos também acredita em Deus ao qual eles chama de Allá que significa Deus na língua árabe. E os templos de oração dos islâmicos são chamados de Mesquita, assim como os templos de oração do Cristianismo são chamados de Igreja.

3º Hinduísmo - 1 bilhão de fiéis

O Hinduísmo além de ser uma das maiores religiões do mundo ela também figura como sendo a religião mais antiga do mundo. E além de ser bem antiga, o Hinduísmo tem 1 bilhão de fiéis onde eles estão concentrados majoritariamente na Índia e talvez em alguns países ao redor, como Bangladesh, Sri Lanka, entre outros. Mas em outros países também há uma significativa população hindu, como a Inglaterra e os Estados Unidos.

O Hinduísmo diferentemente do Cristianismo e Islamismo, possui vários deuses, dos quais os mais conhecidos são: Shiva, Brahma, Ganesha, Parvati, Kali, entre outros. Não sei se é verdade, mas ouvi dizer que o Hinduísmo tem 330 ou 33 milhões de deuses. E além disso o Hinduísmo, ou pelo menos as suas simbologias de vez em quando vira moda entre o público jovem e zen aqui no Brasil, onde é comum muitos tatuarem imagens de Ganesha, Shiva, entre outros em seu corpo, ou ainda comprarem acessórios com as imagens deles, como toalhas, cangas de praia, entre outros acessórios. De fato a cultura hindu parece ser bem interessante pois parece ser uma filosofia de vida livre de dogmas, onde o que prevalece é a consciência do cidadão e o bom senso.

4º Budismo - 500 milhões de fiéis

Outra religião muito antiga também e relativamente grande é o Budismo. Essa religião é talvez a mais famosa entre o público zen, jovem e até mesmo um público mais velho e zen aqui no Brasil, pois há até mesmo várias pessoas famosas que são Budistas aqui na América.

Com cerca de 500 milhões de fiéis no mundo inteiro, o Budismo embora eu não sei como funciona suas crenças, me parece ser uma religião que valoriza muito a calmaria, espiritualidade, a consciência e o bom senso do cidadão, ao contrário de alguma seitas cristãs, que são cheias de dogmas e não pode isso e não pode aquilo. O Budismo parece ser uma religião de filosofia livre, onde o cidadão tem o livre arbítrio.

A história do Budismo começou em 500 A.C., quando o príncipe Sidarta Gautama, que depois ficou mais conhecido como Buda, começou a peregrinar pela região onde ele vivia, no atual Nepal, aos 29 anos de idade para entender o sofrimento do povo. Ele costumava meditar e jejuar muito, até ficar muito magro, até que um dia ele foi encontrado desmaiado por uma mulher e ajudado por ela. Recuperado tempos depois, ele abandonou essas práticas e foi em busca da iluminação, onde depois de um tempo finalmente alcançou a iluminação.

Buda faleceu aos 83 anos de idade, e com o passar do tempo, o Budismo foi crescendo entre o povo e inclusive até mesmo entre os reis, como o rei Ashoka, da Índia que se tornou budista, além também de alguns imperadores da China no futuro. O Budismo se espalhou e se consolidou principalmente entre os povos orientais.

5º Judaísmo - 13 milhões

Embora existem correntes cristãs com mais de 13 milhões de membros, essas correntes ainda sim são partes do Cristianismo e são o Cristianismo em si. E como o Judaísmo é uma religião a parte, ela figura entre as maiores do mundo {Que eu saiba}.

Pois bem... Fundada mais ou menos a 3 mil anos atrás, o Judaísmo teve suas origens com o povo Hebreu no atual Estado de Israel. É uma religião que comparada as outras não é muito grande, mas teve uma enorme influência na humanidade. Pois foi praticamente a religião que deu origem ao Cristianismo, visto que Jesus era judeu, e os primeiros cristãos também eram judeus.

Além disso até mesmo o Velho Testamento, que é o livro sagrado do Judaísmo também faz parte da Bíblia, o livro sagrado do Cristianismo. O Judaísmo em seu início era uma religião proselitista, e ela teve uma grande mudança por volta do ano 500 A.C., quando dos sacerdotes tomaram o poder e fizeram algumas mudanças radicais na religião, e que influencia até mesmo o Cristianismo, principalmente a corrente Pentecostal.

Além disso o Judaísmo se restringia a praticamente a região da Judéia {Atual Estado de Israel}. Porém com a expulsão dos judeus pelos romanos em 140 D.C., os judeus começaram então a perambular pelo mundo, principalmente pela Europa, onde eles se fixaram em grande quantidade. E na Europa os judeus ora marginalizados, ora tolerados fundaram Sinagogas {Templos de oração do Judaísmo}, e com o passar do tempo algumas famílias judaicas acabaram por formarem elites na Europa.

Alvo de perseguições durante muito tempo, o Judaísmo teve o ápice de sua perseguição entre a década de 1930 a 1940, pelos nazistas. E após o Holocausto, em 1945 muitos judeus começaram a migrar para a Palestina, onde em 1948 foi fundado na região o atual Estado de Israel, criado especialmente para abrigar a população judaica. Atualmente o Judaísmo está presente praticamente no mundo inteiro, mesmo que em números pequenos, mas os dois locais onde a religião tem mais fiéis é Israel e Estados Unidos.

Curiosidades - Regência de Argel - O maior reduto de piratas da história

Bombardeio da Regência de Argel pelas forças inglesas e holandesas em 1816.

Muita gente já ouviu várias vezes histórias de piratas, seja em filmes, livros, novelas, e etc. Mas saiba que os piratas realmente existiram na vida real, e pelo que eu sei o maior reduto de piratas da história foi a Regência de Argel, fundada em 1517 pelos otomanos, sendo um vassalo do Império Otomano durante muito tempo e conquistada pela França em 1830, época em que acabou a pirataria na região.

A história

O Império Otomano seguia conquistando territórios sem parar fazia alguns séculos, e a partir de 1517 começou a se esforçar para conquistar todo o mundo árabe {Os otomanos são Turcos}, e eles começaram então pelo Egito, depois Tunísia, Argélia, entre outros. A Argélia foi então conquistada em 1517 e passou a ser conhecida como Regência de Argel, era tipo um reino que fazia parte do Império Otomano, mas tinha uma certa autonomia, mas seu território era do Império Otomano e representava também o Império Otomano naquela região.

Durante um tempo a Regência de Argel foi perdida, mas ela foi reconquistada de novo pelo temido Barba Ruiva um capitão a serviço do Império Otomano em 1525 e permaneceu sob a tutela otomana por mais de três séculos. E ao longo do tempo a Regência de Argel começou a abrigar muitos piratas, inclusive Barba Ruiva também era um pirata.

E esses piratas realizavam saques, ataques a navios estrangeiros, principalmente europeus e também capturavam europeus nas cidades litorâneas para serem escravizados no norte da África e também como forma de resgate. Ou seja... Os piratas também sequestravam europeus e cobravam um resgate dos governos dos países onde os cidadãos capturados pertenciam.

Houve um momento que a Regência de Argel chegou a abrigar cerca de 8 mil piratas, e os ataques aos europeus nos mares foram tantos ao longo do tempo que a Regência foi bombardeada pelas forças inglesas e holandesas em 1816, mas se não me engano pouco tempo depois os piratas voltaram a atacar.

Até que num dado momento em 1830 um incidente diplomático foi fatal para a Regência de Argel. Pois um diplomata francês em Argel {Capital da Regência} foi agredido com um mata moscas por um membro do governo da Regência, e isso foi um pretexto para que o rei da França de então, Carlos X ordenasse a invasão da Regência de Argel. Porém a popularidade de Carlos X estava em baixa na França e ele acabou por invadir a Regência de Argel para desviar a atenção do povo, e além disso a França em si estava com uma dívida com a Regência de Argel, o que também pode ter sido uma motivação para a conquista da Regência como um meio de não pagar a dívida.

Mas o fato é de que os ataques piratas na região do Mar Mediterrâneo e no Oceano Atlântico pararam após a Regência de Argel ser conquistada pela França. Porém foram décadas para que o interior da Regência de Argel fosse pacificado para a incorporação a França. A Regência de Argel só conseguiu se tornar independente somente em 1962, adotando o atual nome Argélia, e inclusive obtendo um território 6 vezes maior do que seu território original dos tempos em que fazia parte do Império Otomano.

Curiosidades - O que foi a Índia Portuguesa?

Não... não estou falando de uma mulher indígena e portuguesa, hahaha, e sim de um território localizado na Índia e se chamava Índia Portuguesa e pertencia a Portugal, numa espécie de província ultramarina {territórios que pertencem a um país, mas que ficam longe desse país}.

A história da Índia Portuguesa começa em 20 de maio de 1498 quando o marinheiro português Vasco da Gama chega na cidade de Calicute na Índia. Lembrei agora dos tempos de escola nos livros de História que mencionava esse acontecimento. Aquilo foi praticamente um marco, pois os árabes eram quem detinham a rota de comércio para a Índia por terra, mas os portugueses foram os primeiros europeus a conseguirem chegar na Índia pelo mar. E vale lembrar também que naquela época a Índia não era como conhecemos hoje, um país grande e unificado, naquela época ela era na verdade um conjunto de vários reinos independentes, como o Reino de Bisnaga, o Sultanato de Delhi, entre outros.

Após chegar na Índia os portugueses começaram então a estabelecer relações comerciais, e aos poucos foram instalando propriedades, como fortalezas, palácios, entre outras formalidades na costa indiana. Até que em 1505 a possessão portuguesa na Índia foi formalizada e passou a se chamar oficialmente Estado Português da Índia, conhecida também como Índia Portuguesa. E em 1510 o português Afonso de Albuquerque expandiu o território da Índia Portuguesa, e por fim tempos depois a Índia Portuguesa chegou a ser constituída pelas cidades de Goa, Damão, Diu, Coxim, Bombaim, Dadrá e Nagar Havelli. Porém em fins do século XVII, Bombaim foi cedida aos ingleses por conta de um casamento de uma princesa portuguesa e um príncipe inglês como um dote.

Os anos se passaram e a Índia Portuguesa se tornou uma das mais importantes províncias ultramarinas portuguesas, chegando a ter um território um pouco maior, mas foi perdido uma parte por conta da expansão de alguns reinos indianos. Por fim em 1849 toda a Índia acabou sendo conquistada pelo Império Britânico, e a Índia Portuguesa continuou sob jurisdição de Portugal.

Cerca de cem anos depois, em 1947 a Índia se torna independente, adota inicialmente o nome oficial de União Indiana e no início dos anos 1950 já demonstra suas intenções de tomar a Índia Portuguesa, o que de fato se concretiza em 1961 quando o exército da Índia invade e toma a Índia Portuguesa. Portugal sob o governo de Antônio de Oliveira Salazar se recusa a reconhecer a soberania indiana sobre a Índia Portuguesa, mas no contexto das descolonização que estavam ocorrendo no mundo naquele momento, onde por exemplo o Império Britânico e Império Francês estavam concedendo a independência de seus territórios ultramarinos na África e na Ásia, a ONU {Organização das Nações Unidas} e a comunidade internacional como um todo apoiaram a Índia na decisão. Portugal só reconheceu a soberania da Índia sobre a Índia Portuguesa somente em 1974 quando aconteceu a Revolução dos Cravos e a ditadura do Estado Novo, em vigor desde 1926 chegou ao fim, e o novo governo português reconheceu também a independência de seus outros territórios ultramarinos.

Curiosidades - Países onde mais se concentra judeus

Os judeus é um dos povos mais conhecidos do mundo, ora amados, ora odiados, ora admirados ora criticados. Esse povo surgiu a alguns milhares de anos atrás no Oriente Médio, conquistaram a Terra de Canaã e ali fundaram o seu reino, o Reino de Israel em 970 A.C., que permaneceu independente por um bom tempo sob vários nomes, reis e dinastias, até ser conquistado definitivamente pelos romanos em 63 A.C., e a partir daí durante cerca de 2 mil anos passou pelas mãos de vários impérios até conquistar sua independência em 1948. E ao mesmo tempo a partir do ano 140 D.C. aconteceu a Diáspora Judaica, onde os judeus foram expulsos pelos romanos naquele ano por conta de suas esporádicas rebeliões na então Judeia {Israel} contra o domínio romano.

E durante a Diáspora Judaica, que durou cerca de 1800 anos, os judeus se estabeleceram primeiramente na Europa, depois no norte da África, depois Ásia e por fim na América. No Brasil eles vieram já sob conversão ao cristianismo desde os tempos coloniais. Mas os judeus se estabeleceram mesmo principalmente na Europa, onde ali eles formaram famílias, formaram elites e construíram sinagogas, mesmo sob os preconceitos que sofriam por parte dos europeus de vez em quando ou ainda os famosos Pogroms, comuns no antigo Império Russo {1721 - 1917}.

E durante muito tempo em que se estabeleceram na Europa os judeus acabaram aumentando sua população na Europa, tanto que até os anos 1930 existiam milhões de judeus na Europa, só na Polônia por exemplo existiam 3 milhões de judeus antes da Segunda Guerra Mundial, e depois da guerra em 1945 restaram apenas 200 mil judeus. A Rússia também tinha cerca de 5 milhões de judeus ali por fim do século XIX se não me engano. Mas infelizmente veio o Holocausto e dizimou 6 milhões de judeus na Europa entre 1940 a 1945. E depois da guerra muitos judeus europeus começaram a migrar para a Palestina, tanto que em 1947 houve o plano de partilha da Palestina, e em 1948 foi fundado o Estado de Israel, um Estado judeu após 1800 anos de diáspora. Mas mesmo com o passar do tempo e a fundação de Israel, ainda sim muitos países ainda concentra muitos judeus, e confira aqui os países onde mais tem judeus.

Israel - 6 milhões

Por motivos óbvios, Israel é o país que mais tem judeus no mundo, e embora o país tem 9 milhões de habitantes, o que faz com que cerca de 3 milhões não seja judeus, o país ainda sim possui uma maioria de judeus.

Estados Unidos - 5 milhões

Os Estados Unidos é um país que ao longo do tempo recebeu muitos imigrantes por conta de sua influência e desenvolvimento, e entre eles os judeus. E mais do que isso, ao longo do tempo, Israel e Estados Unidos tiveram uma relação amigável muito próxima, e por conta disso também o país é o país que mais tem judeus no mundo, tirando Israel.

França - 400 mil

A França é um país com uma história bem complexa. O país é se não me engano o berço do movimento Sionista, fundado em 1897 por Theodor Hertzl por conta do famoso Caso Dreyfus acontecido em 1895, quando os judeus na França foram acusados injustamente por conta de um incidente. Após isso, Theodor Hertzl viu que estava na hora de os judeus terem seu próprio Estado e fundou o movimento Sionista que inicialmente visava a criação de um Estado judeu, e que hoje em dia é ligado a defender os interesses de Israel e de judeus.

Alemanha - 200 mil

Pode parecer ironia, hahaha, mas a Alemanha é também um dos países onde mais tem judeus no mundo, mesmo nos dias atuais. Embora o Holocausto tem acontecido na Alemanha, o país melhorou e muito no tratamento para com os judeus e também com outros povos. Hoje a Alemanha além de ser a maior economia da Alemanha, é amante da paz, da democracia e possui uma relação amigável com a maior parte dos países do mundo.

Inglaterra 

A Inglaterra também é um país onde se concentra bastante judeus. Não sabemos o número de judeus que tem na Inglaterra, mas é fato que o país já teve personalidades judaicas de destaque, como o famoso primeiro ministro Benjamin Disraeli que criou o título de Imperatriz da Índia para a rainha Vitória em 1877. Além também do país ter dado prioridade aos judeus em 1917 na Declaração Baufour, onde através dessa declaração os ingleses pretendiam atender os interesses dos judeus em fundar um Estado judeu na Palestina. Porém o projeto só saiu do papel em 1948.

História - A origem de Israel

Israel... Um país que tem uma história religiosa tão importante, berço do Cristianismo e do Judaísmo. Um país que é muito amado, principalmente por muitos cristãos aqui no Brasil, ao ponto de existir até bandeiras de Israel e seu famoso símbolo, Estrela de Davi em diversas igrejas e até mesmo pontos comerciais aqui no Brasil.

Mas... por um outro lado o país também é muito popular por muita gente também não, principalmente o mundo árabe, que já entrou em guerra com Israel várias vezes, e que em todas as vezes Israel saiu vitorioso, e há quem diga que é mesmo sobrenatural as vitórias de Israel sobre vários países árabes ao mesmo tempo. Eu confesso que não faço a mínima ideia do porque Israel conseguiu se sair tão bem contra vários países que o atacaram simultaneamente algumas vezes, como na Guerra de Independência {1948}, Guerra dos Seis Dias {1967} e Guerra do Yom Kippur {1973}. Mas o fato é que o país tem uma história bem longa e além disso consegue se destacar sendo um oásis de qualidade de vida nas terras secas do Oriente Médio. 

A história de Israel, cujo nome oficial é Estado de Israel {Em hebraico: Medinat Ysrail} e cujo nome significa "Aquele que luta com Deus", começou ainda com o povo judeu ou hebreu a cerca de 3 mil anos atrás quando é fundado o Reino de Israel em 970 A.C.. A partir daí o país teve uma história bem longa, onde enfrentaram vários povos, como filisteus, egípcios, babilônicos, entre outros.

E vale lembrar que durante muito tempo na antiguidade o país não se chamou apenas Reino de Israel e teve sempre o mesmo território. Houve período em que o local em si teve alguns reinos ao mesmo tempo ou não, e com vários nomes, como: Reino de Israel, Reino de Israel e Judá, Judéia, Galileia, entre outros.

Em 200 A.C. houve a Revolta dos Macabeus, onde Israel que a essa altura se chamava Judeia voltou a ser um reino independente. Mas em 63 A.C. o general romano Pompéu conquistou a Judeia e a anexou a então República Romana, que viria a se chamar algumas décadas depois, Império Romano. E durante o período do Império Romano a Judeia passou a ser governada pelo famoso rei Heródes e sua família {Seus filhos} e é nesse período, entre os anos 4 A.C. e 30 D.C. que Jesus Cristo viveu naquela região e onde começa também a história do Novo Testamento da Bíblia.

Ainda no início do século I, já havia alguns movimentos para a independência da Judeia, mas todos eles não deram certo. Até que em fins da década de 60 do século I, entre mais ou menos o ano 68 a 70 D.C. houve a destruição do famoso Templo de Jerusalém, pelos romanos, devido ao fato de os judeus promoverem certas revoltas contra o domínio romano, o Império Romano então através do general Tito {Futuro imperador} resolveu digamos, que dar um basta na situação, o que fez com que houvesse uma intervenção romana na Judeia, causando a destruição do Templo de Jerusalém. E o famoso livro de Apocalipse da Bíblia, que foi completado por volta do ano 100 D.C. é uma alegoria a destruição do Templo de Jerusalém.

Depois disso, a Judeia ainda continuou a fazer parte do Império Romano, até que no ano 140 D.C. devido também a uma revolta judaica contra o domínio romano, o Império Romano perdeu de vez a paciência, interviu na Judeia e expulsou os judeus da região, e renomeando a Judeia como Palestina, nome que do original Filistin, remete ao antigo povo rival dos judeus, os Filisteus.

A Judeia, agora renomeada Palestina ficou sob o domínio romano até o fim do império, e durante muitos séculos a Palestina ficou sob o domínio de vários impérios, entre eles o Império Otomano que dominou a Palestina de 1517 até 1918, quando após a derrota do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, teve seu território repartido entre os países vencedores que foi a França e a Inglaterra.

A Inglaterra ficou com a Palestina e resolveu atender aos anseios do movimento sionista, fundado em 1897 com o objetivo de estabelecer um Estado judeu, e que inclusive no comecinho do século havia feito uma proposta ao sultão Abdulhamid II, do Império Otomano para comprar a Palestina e ainda pagar a metade da dívida externa otomana. Mas tiveram uma recusa do sultão. Agora com o fim do Império Otomano, a Inglaterra que passou a deter a Palestina resolveu aceitar a proposta de criação de um Estado judeu na região. Porém encontrou resistência dos árabes, já que a Inglaterra havia prometido aos árabes criar um Estado árabe no Oriente Médio através de terras ocupadas pelo Império Otomano, caso os árabes, que estavam sob domínio otomano sabotassem os otomanos, que eram rivais dos ingleses na Primeira Guerra Mundial.

Devido a isso ficou-se um impasse durante quase 30 anos, até que em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial e a recém descoberta do Holocausto, a comunidade internacional viu a necessidade de criar um Estado judeu. E foi então que em fins de 1947 decidiu-se a partilha da Palestina, e em maio de 1948 é fundado então o Estado de Israel, um Estado judeu que com o passar do tempo se desenvolveu naquela região e hoje tem uma das melhores qualidade de vida do mundo, e talvez a melhor do Oriente Médio. Depois de praticamente 2 mil anos, os judeus voltaram a ter um país independente, pois a última vez que seu país foi independente foi em 63 A.C., quando o país foi conquistado pelos romanos, e depois disso ficou sob a tutela de vários impérios até a independência em 1948.

Dados de Israel

Nome oficial: Estado de Israel

Fundação: 970 A.C.

Perda da independência: 63 A.C.

Independência: 14 de maio de 1948

Capital: Jerusalém

Área territorial: 20.770 km2

População: 9,3 milhões {2021}

IDH: 0,900

PIB: 488 bilhões de dólares {2021}

Religiões predominantes: Judaísmo {Maioria}, Cristianismo e Islamismo {Minoria}

Localização: Oriente Médio.

Curiosidades - O que é a Palestina?

Palestina... Muita gente aqui no Brasil já ouviu falar desse nome, principalmente nos noticiários e alguns conflitos com o Estado de Israel. Mas de fato o que é a Palestina? Ela é um país? É uma entidade? O que é?

Bem... Na verdade a Palestina é sim um país, só que é um país que em partes é de jure e em partes é de facto. Ou seja... A Palestina existe de forma oficial, mas na prática ela existe em partes. Pois boa parte de seu território é ocupado por Israel, e por conta disso boa parte do território da Palestina e que a Palestina reivindica não pertencem a Palestina de fato.

Essa história começou quando em fins de 1947 a ONU {Organização das Nações Unidas} propôs um plano de partilha da Palestina, pois na época a Palestina estava sob o controle britânico, e por conta da perseguição aos judeus pelos nazistas entre os anos 1930 e início dos anos 1940 e a recente descoberta em 1945 do genocídio de 6 milhões de judeus pelos nazistas. A ONU, recém criada também e uma instituição que visa promover soluções internacionais começou a pensar seriamente na criação de um Estado judeu, pois já fazia mais de 4 décadas que os judeus estavam querendo fundar um Estado judeu devido a perseguições e preconceitos que os judeus sofriam em muitos países ao longo do tempo, principalmente em países europeus.

Sendo assim em fins de 1947 foi proposto o plano de partilha da Palestina e criação de um Estado judeu e um Estado árabe. Os judeus aceitaram a proposta e em maio de 1948 fundaram Israel. Mas os árabes ficaram ressabiados e tentaram atacar Israel, mas foram repelidos e o território que seria da Palestina teve algumas partes anexadas por Israel ainda em 1948.

Até que em 1967 houve a famosa Guerra dos Seis Dias, onde uma coligação de países árabes tentaram atacar Israel, mas foram repelidos. E foi a partir desta data que Israel ocupou mais ainda os territórios palestinos, principalmente a Cisjordânia. Até que em 1988, a Palestina passou a se chamar oficialmente Estado da Palestina e passou a ter uma organização mais formal e tendo reconhecimento da ONU. Já no início dos anos 1990 foi feito um acordo de paz com Israel, mediado pelos Estados Unidos.

Atualmente o Estado da Palestina reivindica o controle dos territórios da Cisjordânia, um território com 5,6 mil km2 e o território da Faixa de Gaza, que tem cerca de 400 km2 e uma população de 600 mil habitantes. Ao todo o Estado da Palestina possui 6 mil km2, distribuído em 16 províncias e uma população de 5 milhões de habitantes.

Dados da Palestina

Nome oficial: Estado da Palestina

Capital: Jerusalém Oriental

Fundação oficial: 15 de novembro de 1988

Área: 6 mil km2

Nº de províncias: 16

População: 5 milhões de habitantes {2022}

PIB: 18 bilhões de dólares {2022}

Localização: Oriente Médio {Ásia}.

Curiosidades - Jericó, a cidade mais antiga do mundo

Jericó é a cidade mais antiga do mundo.

Há um certo tempo atrás fiz um artigo sobre a cidade mais antiga do Brasil. E depois me veio a ideia de fazer um artigo sobre a cidade mais antiga do mundo. E a cidade mais antiga do mundo é nada mais nada menos que Jericó, uma cidade localizada na Palestina.

A primeira vez que ouvi falar de Jericó foi justamente no livro Guinnes Book, edição de 1994, quando eu tinha 13 anos de idade. E comprei um exemplar do Guinnes Book, e lá mencionava Jericó como sendo a cidade mais antiga do mundo, com uma idade de 7 mil anos. Porém muitos anos se passaram e recentemente descobri que Jericó tem na verdade 11 mil anos. Provavelmente os arqueólogos andaram achando mais alguns vestígios que comprovam que Jericó ao invés de 7, tem 11 mil anos. Mais no fim das contas a cidade é a mais antiga do mundo.

Além disso tem outras cidades que figuram como bem antigas também, como Damasco, na Síria que se não me engano tem uns 5 mil anos, e Xangai, na China, que tem 6 mil anos. Mas falando de Jericó de novo, a cidade é também um centro turístico, onde recebe muitas visitas em virtude de ser uma cidade histórica, assim como Ouro Preto aqui no Brasil que recebe muitas visitas de turistas em virtude de seu patrimônio histórico.

Não sei qual a área territorial de Jericó, mas sua população é de 20,7 mil habitantes em 2023, e mesmo tendo uma pequena população, sua população aumentou bastante nos últimos cem anos, pois em 1912 aa cidade tinha cerca de 300 habitantes. Além disso ao longo do tempo, Jericó fez parte de vários impérios, como o Império Romano, Império Otomano e mais recentemente o Império Britânico, até a divisão da Palestina em 1948.

História - O efêmero Reino do Iraque...

Faissal I, primeiro rei do Iraque, ao lado da bandeira do Reino do Iraque.

Ultimamente esse jornal parece que virou panfleto do Iraque em, hahaha. Só falo do Iraque ultimamente. Mas é que quando falo de um determinado assunto, gosto de vários conteúdos desse assunto ao mesmo tempo. E assim como fiz vários artigos sobre a China a uns tempos atrás, estou também fazendo uns artigos sobre o Iraque. Afinal de contas o Iraque também é um dos berços da civilização.

E vamos lá...

Pois bem... Como já disse em outro artigo, o território do Iraque foi conhecido como Mesopotâmia, além também de ter sido a sede de várias civilizações, como a Suméria e Babilônia. E depois de muito tempo o território iraquiano foi sede ou parte de vários impérios, entre eles o Império Otomano, que conquistou o território do Iraque em 1534, dividindo seu território em alguns Vilaietes {Províncias}, como a Vilaiete de Mossul e Vilaiete de Bagdá por exemplo.

O Iraque ficou sob controle otomano até a derrota dos otomanos frentes aos países da Tríplice Entente no fim da Primeira Guerra Mundial em 1918. E logo em seguida com a derrota otomana, o Império Otomano perdeu territórios e seus territórios perdidos foram divididos entre os países vencedores como a França e Inglaterra. A Inglaterra acabou ficando com o Iraque ao qual deu o nome de Mandato Britânico da Mesopotâmia, permanecendo assim até 1932, quando o Iraque se torna independente, nascendo assim o Reino do Iraque.

A fundação do Reino

Em 1932 o Iraque se tornou independente, e o regime de governo adotado foi a monarquia, e o país passou a se chamar Reino do Iraque e seu primeiro rei se chamava Faissal I. Mas o Reino do Iraque ainda assim tinha uma certa influência britânica, até que no início dos anos 1940 o país acabou por ser ocupado pelos países Aliados em virtude da Segunda Guerra Mundial, por conta de seu posicionamento. Mas terminada a guerra o país continuou sua vida normalmente, e se não me engano nesse período o rei, que não era mais Faissal I, e sim outro, foi substituído pelo novo rei, Faissal II, que reinou até 1958, ano da derrubada da monarquia e proclamação da república.

Em 1958, como disse antes, a república no Iraque foi proclamada por uma revolta militar, onde o rei Faiçal II acabou morrendo. O primeiro presidente do Iraque foi Mohammed Qasim, que governou até 1963. Depois disso o país teve outros presidentes até que passou a ser comandado pelo Partido Baath ainda no fim dos anos 1960, e em 1979, Saddam Hussein torna-se presidente do país, onde logo em seguida se torna ditador, permanecendo no poder até 2003, quando em virtude da Guerra do Iraque ele foi deposto.

O Reino do Iraque chegou a durar 26 anos, teve 3 reis e foi a partir dele que foi formado a moderna República do Iraque, já que antes disso o território do país foi ocupado por outros impérios por séculos.

Curiosidades - No passado o Iraque já foi um grande Império

Palácio com arquitetura típica no Iraque.

O Iraque cujo nome significa "Pequeno Irã", e como tal conhecemos hoje é relativamente jovem, tendo sido fundado apenas em 1932 logo após conquistar sua independência do todo poderoso Império Britânico. Mas até 1918 ele fazia parte do Império Otomano e era uma província. Mas a história do Iraque é extremamente antiga.

O território do país segundo alguns historiadores é o berço da civilização. Foi no Iraque onde surgiu a primeira civilização, o Sumérios, em 6000 A.C.. E além disso uma outra curiosidade é que é no Iraque onde ficava o famoso Jardim do Éden narrado na Bíblia. E além disso um dos rios que é narrado na Bíblia, no Velho Testamento é o rio Tigre, que fica no Iraque.

Mas anos depois, apareceram no Iraque algumas civilizações conhecidas, como a Babilônia e a Mesopotâmia. Este último nome inclusive até recentemente tipo uns cem anos atrás era o nome com o qual o Iraque era conhecido {E na minha opinião o nome mais bonito de todos}. Mas houve um período em que o Iraque também se tornou um grande império, e foi bem na idade média.

Como foi?

Tudo começou no ano de 750 D.C., quando foi fundado um grande império árabe na região. Esse império árabe era bem grande e se chamava Califado Abássida. Inicialmente a capital do Califado Abássida era a cidade de Damasco, na Síria, porém o califado resolveu inaugurar uma nova capital. E nesta época começou então a construção de Bagdá, que foi inaugurada em 758 D.C. e se tornou a nova capital do Califado Abássida. A cidade de Bagdá era uma cidade murada {Como muitas cidades da época} e seu formato era em um formato de um círculo e se não me engano sua data de inauguração tem a ver com o Leão, um símbolo de poder, e que foi em julho de 758 D.C.

Durante muito tempo o Califado Abássida foi poderoso e influente na região, até que por volta de 1258 os mongóis invadiram a região do Iraque, tendo o território do Califado Abássida reduzido a apenas o território do Egito. Ou seja... O Califado Abássida passou a ser apenas no Egito, já que os outros territórios haviam sido perdidos. E além disso os Mamelucos que eram escravos do Califado Abássida deram um golpe de estado e derrubou o califa {imperador} do califado. Então foi fundada uma dinastia, que ficou conhecida como Mamelucos, e o território do califado, agora no Egito, ficou conhecido também como Sultanato Mameluco do Cairo, já que a cidade do Cairo, no Egito era onde ficava a sede do governo do califado.

O fim definitivo do califado

Na prática, o Califado Abássida chegou ao fim em 1258, porém sob os Mamelucos ele durou mais um tempo e foi definitivamente extinto em 1517, quando o Império Otomano derrotou os Mamelucos e conquistou o Egito, também conhecido como Sultanato Mameluco do Cairo. Com a conquista do Egito em 1517 por parte do Império Otomano, o sultão {imperador} do Império Otomano passou a usar o título de "Califa". E ficou conhecido também como "Califa de todos os muçulmanos", tendo ostentado esse título até o fim do império em 1922 e na prática até 1924.

O Califado Abássida chegou ao fim, mas deixou uma história e uma de suas marcas ainda existentes é a cidade de Bagdá, que foi construída para ser a capital de um grande império.

Hoje na História - Há 20 anos atrás começava a Guerra do Iraque

Imagem da derrubada de Saddam Hussein, uma das imagens da guerra que mais se tornou conhecida. Anos depois um iraquiano que ajudou a derrubar essa estátua se arrependeu do ato.

Há 20 anos atrás começava uma das maiores guerras deste século até o momento. Uma guerra que na época tanto pela violência, como também pela cobertura da mídia chamou muita atenção. Eu lembro que fazia alguns dias que eu tinha ido morar em Blumenau, e como não tinha redes sociais naquela época, nem mesmo celular smarphone ainda existia, e eram bem menos pessoas pelo menos no Brasil que não tinha acesso a internet, inclusive eu. As notícias da Guerra do Iraque eram transmitidas pela televisão, noticiadas pelo rádio e claro... Também aparecia nas revistas impressas de informações como a Veja, Época, entre outras.

Além disso embora no começo do ano passado começou a Guerra da Ucrânia, que por sinal não chamou tanta atenção assim, exceto ali no começo. A Guerra do Iraque pelo contrário... Chamou muita atenção na época, e não sei foi por conta da extensa cobertura da mídia tradicional {Televisão, Rádio, Revista e Jornal}, já que naquela época tínhamos somente a mídia tradicional para nos informar, ou se é pelo fato de ser a primeira guerra do século ou ainda se é porque foi promovida pelos Estados Unidos era e ainda é um país muito influente.

Mas e a Guerra do Iraque como foi?

Pois então... A princípio tudo começou quando em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos sofreu um grande atentado terrorista, que foi a implosão das Torres Gêmeas por aviões suicidas. Tal acontecimento chocou o mundo, foi amplamente noticiado pela mídia que inclusive chegou a gravar parte dos ataques ao vivo.

Logo após a invasão das Torres Gêmeas, os Estados Unidos se iniciou então uma caça ao terrorismo e na mesma época invadiu o Afeganistão, onde teve uma permanência militar naquele país por cerca de 20 anos, se retirando apenas em 2021.

Então em fins de 2002 houve especulações por parte dos Estados Unidos se o Iraque tinha armas de destruição em massa, e se não me engano especialistas da ONU {Organização das Nações Unidas} chegaram a visitar o Iraque para uma inspeção em dezembro de 2002. Mas não teve jeito....

Em 20 de março de 2003 os Estados Unidos invadiu o Iraque, bombardeando a capital do país, Bagdá, sob a alegação de que o país tinha armas de destruição em massa, o que depois descobriu que o país não tinha nada disso, o que acabou por gerar várias especulações e teorias sobre o real motivo da invasão daquele país.

O ditador do Iraque na época, Saddam Hussein acabou fugindo, junto com dois de seus filhos. Porém em julho de 2003 seus dois filhos foram mortos num confronto com o exército americano, e em dezembro de 2003, Saddam Hussein foi capturado em um buraco, escondido e com uma enorme barba e com cabelos mais longos e despenteados, bem diferente de sua tradicional aparência com cabelos aparados, barba feita, um bigode e um quepe militar.

A imagem da captura de Saddam Hussein correu o mundo, e lembro se não me engano que apareceu até naquele programa de fim de ano que eu gostava de assistir, o Retrospectiva, da TV Globo. Após sua captura, Saddam Hussein foi preso, pode recuperar seu antigo visual, mas preferiu manter a barba, porém menor do que quando foi capturado. E além disso ele ficou preso nos Estados Unidos se não me engano até seu julgamento em 2006.

Enquanto isso a Guerra do Iraque seguia a torto e a direita, e lembro que diariamente na televisão era noticiado algo sobre a Guerra do Iraque, como confrontos com o exército americano, ataques terroristas, invasão a tal local, e tudo isso no Iraque.

No fim de 2006, Saddam Hussein foi julgado pelo tribunal iraquiano e ele foi condenado a pena de morte por enforcamento. Sua execução foi planejada para o fim daquele mesmo ano, e em 30 de dezembro de 2006, Saddam Hussein foi executado na forca aos 69 anos de idade. Foram feitas algumas filmagens ilegais sobre sua execução onde mostra o momento que seu corpo desse e depois quando ele já tinha sido retirado.

E o Iraque começou 2007 ainda em guerra, que se prolongou por mais alguns anos, até que em 2011 se não me engano, os Estados Unidos se retirou do Iraque, tendo aquela guerra durado oito anos e tendo deixado milhares de mortos e talvez milhões de refugiados.

Atualmente não sei como está o Iraque, porém tem um bom tempo em que o país não é notícia nos noticiários como antes durante o período da guerra. Talvez hoje em dia o país tenha finalmente encontrado a paz.