Marcola é apontado pela justiça como o número 1 do PCC, e Tiriça é apontado como o número 2 do PCC. Porém Tiriça em entrevista alega que não tinha nenhuma liderança.
O PCC {Primeiro Comando da Capital}, apontado pela justiça como a maior facção criminosa do Brasil, fundada em 1993, na cadeia de Taubaté, cresceu muito nos últimos 10 anos e hoje está atuando em praticamente todos os estados do Brasil. Até a alguns anos atrás foi feito um gráfico que mostra que a facção já atuava em 23 estados do Brasil.
A facção funciona quase como uma empresa, possui uma hierarquia, e no topo da sua hierarquia está um conselho, conhecido como "Sintonia Final", onde nesse conselho está vários membros do alto escalão da facção, dos quais dois deles se destacam: Marcola e Tiriça. Os dois são apontados pela justiça como o número 1 e número 2 da facção. Ou seja... Se a facção fosse uma empresa, Marcola seria o "Chairman" e Tiriça seria o "CEO", basicamente assim.
Até que a pouco tempo atrás, um racha na facção ganhou bastante destaque na mídia, onde Tiriça se desentendeu com Marcola e se juntou a outros membros importantes da facção e tentaram expulsar Marcola, apontado pela justiça como o líder da facção, mas acabaram por não conseguir, e segundo a justiça aconteceu foi o contrário depois: Tiriça e seus aliados foram expulsos da facção e estariam supostamente criando uma nova facção, que se chamaria "PCP", Primeiro Comando Puro.
Mas como começou de fato esse racha?
Tudo começou quando Marcola, líder da facção foi gravado conversando com um policial penal do presídio. Na conversa, Marcola fala sobre várias coisas, e numa delas ele acaba falando que não tem interesse em perseguir funcionários do presídio, e acaba se comparando a Tiriça, dizendo que "não é psicopata igual o Soriano, por conta daquilo que ele fez". Só pra lembrar, "Soriano" é o sobrenome de Tiriça, que se chama Roberto Soriano.
Esse áudio foi usado pela justiça para condenar Tiriça, que cumpre pena desde 1994, a mais 31 anos de prisão pelo assassinato de uma psicóloga do presídio de Catanduvas, chamada Melissa, em 2017. Na época, Tiriça estava preso naquele presídio e estaria irritado com novas regras criadas pelo presídio, e como represália, segundo a justiça, mandou atacar funcionários do presídio, e segundo a mídia, Melissa foi morta por ser um "alvo fácil", porém em uma entrevista com a justiça, Tiriça, diz que a justiça o acusou pela morte da psicóloga, porque ela não deu um laudo favorável para que ele volta a cumprir pena em uma cadeia de São Paulo.
Após esse áudio de Marcola falando sobre Tiriça, o Tiriça foi condenado pela morte da psicóloga, e isso acabou enfurecendo Tiriça e então acabou dando a esse racha na facção, que acabou por ser destaque da mídia nas últimas semanas. Ainda não sabemos no que vai dar tudo isso daqui pra frente.
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